sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz Ano Novo!



   Feliz ano novo. E que todos os seus sonhos se realizem, muita paz, saúde, e tudo mais aquilo que as pessoas vão te desejar...
   

  Eu gosto e não gosto do ano novo. A coisa que eu mais odeio é abraçar as pessoas e ter que dizer as mesmas repetidas frases; isso porque eu não me importo se a pessoa vai realizar o sonho dela, ou se vai ficar rica e etc. Não quer dizer que eu quero que a pessoa pegue aids, fique pobre e todos a abandonem; eu só não me importo se esse ano vai ser melhor para ela, se mantiver num padrão estável, para mim já tá ótimo. E se em 2011, 2010, 2009... foi tudo a mesma merda, em 2012 não mudará tanta coisa. As pessoas são acomodadas demais para mudar drasticamente algo.
  Também odeio os fógos, é idiota. Odeio aquele barulho e aquele cheiro maldito, não é algo tão divertido. Só não acho pior do que ter que abraçar todo mundo; eu não sou boa em abraçar, cumprimentar... E o pior é quando o povo está bêbado e não me larga.
  Outra babaquice é usar só branco. Me dá vontade de sujar a roupa com o sangue da pessoa. É irritante ver as pessoas de branco parecendo idiotas supersticiosos. Se você quer que seu ano tenha paz e afim, faça algo que lhe traga isso, usar uma cor ou outra não fará diferença. 
  Mas eu ainda gosto desta festa. Tem comida boa e eu vejo algumas pessoas que senti falta. Acho muito bonito reunir a família e fingir que amamos todo mundo. E fazer votos que nunca cumpriremos - eu nem faço mais isso, não gosto de prometer nada. 
  Bom, um feliz a-mesma-coisa-de-sempre-porque-só-mudará-o-calendário-e-tudo-continuará-praticamente-igual para quem lê isso. 

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

2011 - parte 2

  Aqui tem algumas fotos de uns bons momentos. É bom recordar. 



Povo do filó \Õ/

Casamento da minha tia *-*

Nóis *--*

Ballet 

Mulekes Zicas do Pantano xD

Zoombie Walk xD

Campeonato no Corinthians *--* [/ignore o formato da minha cabeça.

2011

  (Prometo que logo mais pararei de falar da merda da minha vida e faço algo decente aqui.)

  Já que estamos no penúltimo dia do ano vou falar sobre 2011. Eu queria fazer um post xingando algumas poucas pessoas, talvez logo mais eu faça isso. Enfim:
  2011 foi um ano como qualquer outro, se observarmos direito. Tirando o conhecimento e amadurecimento que ganhei nesse ano, para mim não houve nenhuma diferença razoável. Talvez porque eu não tenha levado merda nenhuma a sério.
  Vamos começar pelas desgraças. Minha vó morreu, não me importei. A mãe de uma colega minha faleceu também, isso foi ruim. Um monte de gente morreu, enfim... descacem em paz. Perdi uma grande pessoa, e, também perdi contato com muita gente. Fiz 16 anos, e isso para alguém que não quer chegar aos 30 com vida, é muito. Estou velha, isso me preocupa.
  Não me lembro de mais nada tão péssimo. As coisas boas que ocorreram esse ano foram quase sempre relacionadas a minha nova escola e a internet. Graças a Deus saí daquele inferno que estudava. Nessa escola me sinto mais em casa, tirando o fato que eu nunca me sinto em casa, foi bem melhor do que os oitos malditos anos que passei naquela porcaria de escola. Conheci muita gente legal, bonita e interessante; o que é quase raro. Finalmente eu não sou a coisa estranhamente estranha da escola, ainda sou estranha, mas não sou a única.
  Mudei meu conceito do que é música realmente, ainda estou mudando. Finalmente consigo ouvir alguma coisa e dizer o que é realmente bom e o que vai passar. Acho que já estava na hora disso acontecer. Aprendi muitas coisas no violão/guitarra, não mais do que eu deveria ter aprendido, mas eu chego lá. Em relação ao ballet eu evolui. Não como gostaria, mas estou caminhando para péssimo e eu estava abaixo do "larga isso e vai procurar outra coisa para fazer".
  Li alguns livros, que mudaram totalmente minha visão de mundo. Auto-ajuda, para alguém do meu nível de burrice, ajuda muito. Também me apaixonei por documentários, principalmente os de conspirações. Acho que cresci com isso.
  A prendi com a vida; aprendi como é se sentir incapaz, como é ter a força e a vontade de mudar as coisas e não poder. Aprendi a ter paciência acima de qualquer coisa, e estou aprendendo a usar o cérebro. Percebi que o meu cérebro funciona de uma forma extraordinária, mas requer alguns segundo, é só eu pensar por uns instantes e ele me dá as melhores respostas. O ruim é que a vida requer agilidade, e cada segundo é precioso demais.
  Estou procurando um modo de usar minha intuição, ela sempre esteve estranhamente certa. Preciso achar um modo de controlá-la e limpar o que é pensamento e o que é ela. espero que ano que vem eu consiga.
  Percebi muitos erros meus, alguns não tenho a mínima intenção de arrumá-los, porém outros... Acho que esse foi um ano de tapas na minha cara. A melhor parte é que eu gosto da sensação pós essa dor. Chorei várias vezes, algumas sem motivo aparente. Estou perto de me tornar algo melhor, e esse caminho é pela dor.
  Uma coisa boa foi esse blog, que me deu um maravilhoso alívio emocional. Foi o meu melhor amigo e palco de lágrimas e risos. Deveria ter dito o que pensava em todos os post, mas o medo de algumas reações não me deixaram. Acho que minha bondade não está plenamente escassa. E isso vai ser uma das minhas metas ano que vem, quero falar o que realmente penso. É tão errado quanto certo, acho que o mundo precisa de verdade, porque é exatamente o que eles não querem ouvir.
  Amanhã (hoje, é porque ainda não dormi, então ainda estou no ontem) continuarei esse post.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Não tenho com quem falar essas coisas, ignore

  Deixei as palavras dentro fugirem. Apenas meu subconsciente falava, acessei uma parte que desconhecia. Minha mente me priva de algum sentimento, acho que isso é apenas um reflexo de traumas passados. Mas isso não acaba com nada, fingir que não existe não mudará nada de verdade. E por dentro haverá um peso.
  Há certas coisas que eu só posso aceitar. Eu sempre soube que a vida é injusta, nunca gostei me iludir. Mas o que me incomoda é não poder mudar. A única coisa que tem me motivado é o sentimento de poder. Mas exitem certas coisas que não vejo esperança. E tudo o que posso fazer é esperar. Paciência requer muita paciência; é algo que às vezes me falta. Mas às vezes a vida não dá opções, estou numa rua de mão única e não há como voltar.
  Agora eu sei o que quero e só há um caminho; suor, mudanças e paciência. A maior barreira é a falta de motivação. Eu não estou esperando alguém que me dê a mão e sorria para mim - bem que ajudaria muito -, estou procurando um motivo para ir. Porque apenas para minha felicidade não é suficiente. Eu sou um camaleão, como me disseram, me adapto a tudo. Poderia ser feliz até no inferno.


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Dias

  As coisas nunca são como eu desejo. Todos os minhas vontades são contrariadas e ignoradas. Se eu não pedir ninguém faz, e, se pedir vão rir e ignorar. A minha felicidade depende apenas de mim, porque ninguém tem feito nada que me alegrasse; não os culpo, não tenho sido nenhuma trazedora de felicidade. Também não sei o que desejam, e sinceramente, não estou com vontade de saber.
 O P. tem sido a única coisa boa nesses dias. Talvez porque ele não exista. Minha mente se tornou muito mais agradável do que a realidade. Mesmo com toda pressão de meu subconsciente e as vozes que não param de apontar meus erros.
  É muito difícil obter controle sobre mim, tentei de várias formas. A raiva e a falta de paciência foram predominantes. Não gosto de machucar ninguém, mas há um monstro em mim, eu não consigo domá-lo. Eu sei que esse monstro sou apenas eu.
  Pessoas insanas estragaram os melhores momentos. Acho que estou deveras controladora, ou é apenas o meu mau humor que tem desejado tudo extremamente perfeito. Simplesmente palavras tem me dado ódio e atitudes mau pensadas me causam desdém.
  No fim do dia eu volto para a casa com as malditas vozes criticando cada ato meu e alheio. Talvez essa seja a fonte do stress. Sei lá.
  Tenho precisado de um abraço. Apenas um abraço forte de uma alma que lesse a minha. Mas há tantas máscaras em meu rosto que se eu não chorar ninguém verá minha tristeza. Mas ainda ei de encontrar alguém que consiga me ler com perfeição. Eu não cheguei nem perto disso, nem por um minuto. Mas a maldita esperança não morre.
  Também chorei pelos cantos. Sozinha, como de costume. Há muita pressão sobre mim, uma pressão aplicada por minhas mãos. Cada lugar que frequento, especialmente minha casa, tem me levado a uma crítica negativa. A falta de perfeição, minha e de outros, me deixa irritada. Sei que a perfeição é inalcançável, mas é exatamente isso que a torna perfeita.
  Acho que tudo que preciso é um tapa na cara, um sermão, um abraço, um ombro para chorar e alguém que me motive. Eu vejo tantos exemplos disso, apenas vejo, pois até agora as pessoas tem me tratado com indiferença. Esperava mais da minha mãe. Acho que não sou próxima de ninguém a esse ponto.
  Novamente a esperança continua viva. E não há nada que tire esse desejo de mim. Sou solitária e sonhadora, isso não dá certo; mesmo tendo mais pessoas ao me redor do que eu possa desejar, me sinto só o tempo todo. Isso me fez tomar algumas medidas: eu sou o motivo para mim, apenas eu, amigos imaginários são melhores que reais em muitas situações - eles não fazem me sentir só-, e ser como um pai e mãe para mim - extremamente rígidos e compreensivos quando possível. A única coisa boa é que eu aprendi a sorrir com isso.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O maestro

  Andamos todos como bêbados cegos. A trilha nos leva a um precipício, e cairemos no vácuo como nossos avós e pais. Ninguém entende a música, mas todos dançamos conforme o maestro. E aos que a embriagues passou, lutam contra música em seus corpos e gritam aos bêbados, mostrando-nos o caminho a se seguir; estamos tão bêbados de orgulho que apenas nossos passos estão "certos". E rimos dos sóbrios sem saber a morte nos espera no fim.
  Gritamos uns com os outros e matamos para nos fazer sábios, mas o único que manda é o maestro. Cantamos suas notas achando que vem de nossa garganta, mas mesmo antes de nascer os olhos foram arrancados e o cérebro também. Nos dão vinhos e incontinência, nos fazem pensar que a vida é apenas prazer e comida. Nos privam da liberdade mental, mostram apenas o que querem que vemos.
  A única fuga é o conhecimento, mas estamos ocupados demais gozando da vida. Nos fazem queimar os livros e ignorar a verdadeira história. Modificaram a ciência ao seu favor; a única "verdade" comprovada são as deles. O resto é mentira, e nos fazem rir de pensamentos diferentes.
  Não importa no que você acredita, você só pensa assim porque eles te fazem pensar assim. Não importa aonde você se esconda, eles acharam cada parte de verdade sua.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Sei lá

  Na extremidade da ponta de um precipício encontro todos os meus sonhos no chão. Partes de uma carta velha me lembram como eu era quando os medos eram menores que o meu sorriso. Se eu cair daqui talvez flutue antes de morrer.
  As festas se tornaram tristes, já não me lembro mais de quando eu me divertia de verdade. Os amigos que eu mais confiava me traíram. É tanta desgraça que a tristeza se tornou meu sentimento de repouso. Mas não estou pedindo ajuda de ninguém e muito menos esperando uma compaixão.
  É uma questão de tempo. Eu me reerguerei! Eu não nasci para ser uma pessoa pequena. Meu sonhos não são descartáveis, perder e aceitar não é uma opção pra mim. Tudo o que eu preciso é do meu suor e sangue. Eu sei que posso.
  Não me importo o quão verme eu seja; lagartas se transformam em borboletas, eu me transformarei no que desejo. Só preciso abandonar todo o meu mundo, mas isso é muito fácil quando não se tem motivos para continuar nele.
  Eu não preciso de ninguém aqui para me levantar quando cair. Não sinto falta do que não tive e nem sentirei. Talvez invejarei as pessoas que tem, mas amigos imaginários nunca me faltaram. Parece horrível, e é; mas eles foram mais fiéis do que todos que conheço.
 

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Vultos I

  Dou um passo lento. Se rumo. Sob um vagabundo teto vagabundo, quase aos pedaços, escuto um piano, quase morto. Não há mais ninguém aqui, ninguém vivo, mas os espíritos gostam de Beethoven. Vultos negros passam entre as paredes. Num cenário cinza e sem vida, goteiras pigam no ritmo dos espíritos.
  Cada nota rouba um pedaço meu. Começa a dominar minha mente, e, simplesmente me esqueço da felicidade.  Por dias fiquei parada, olhando o som sumir no ar. E a goteira se tornou chuva, mas tudo se esvai. O sol entra por um rasgo na cortina, mas a luz parece treva; deixou o lugar mais fúnebre quando iluminou as rachaduras.
  Os quadros passaram a falar, os olhos expressivos gritam. E os gritos que surgem do outro lado da portam incomoda meus ouvidos. Beethoven é mais agradável!

domingo, 27 de novembro de 2011

Armagedom I

  O tempo corre em efeito dominó e cada peça que beija o chão não pode mais ser levantada. Tudo ocorre na exata ordem do jogador. E as peças desse xadrez não entendem nada, mas no final haverá um xeque-mate. Há sangue nos dados; jogamos roleta russa.
  Tudo para proteger o rei; seremos todos mortos por um rei. Sacrifiquem a rainha! Sacrifique-a! Proteja o rei, dizia ele, proteja o rei. O fim de tudo é a morte, somos apenas o ponto de diversão. E nestas cartas o coringa já foi usado para salvar o rei.
  Nosso sangue, apenas isso. Querem ver nossa dor, elas gostam de nos ver chorar. Nós escravizamos animais e nem percebemos que apenas repetíamos o sistema. Somos a base da pirâmide, todo peso está apoiado em nós.
  Fomos condenados no nascimento, não pedimos para nascer. Para de reproduzir, meretrizes! Vocês só estão prolongando o espetáculo. Vamos, acabem com isso. Matem-nos logo!
  Arco-íris no céu nos mostram como somos pequenos. Você não pode voar, não pode controlar sua vida, não pode ver o infinito; cale a boca. Tentaram nos avisar, mas a incontinência nos ensurdeceu. Somos apenas a ponte entre o sublime e a sujeira.
  As fotos mentem tanto como nossa boca. Não acredite no que seus olhos mostram, é maior do que você pode ver. Calem os ouvido, não sigam o coração, não deixe a razão falar. Apenas feche os olhos e deixe a morte te encontrar.
  Não tenha medo da dor. Eles não começaram a nos torturar ainda. Nenhum remédio vai restaurar seu coração. Arranque-o e seja como eles, ou sofra conosco.


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Estou bêbada

  É uma nostalgia de felicidade, talvez um pouco mais que isso. Ela contagia e incomoda. Estamos rindo alto das suas caras de bundas mal lavadas.
  Se não tem graça, por que eu estou rindo como se estivesse bêbada? Não me chame de doente, não é necessário falar coisas explícitas. Mas eu vou fazer meu veneno tomar toda sua alma séria e sem cor.
  Deixe essa música tocada em silêncio dominar seus pensamentos. Faça meus sussurros serem como uma voz que alcança todo horizonte. Você é capaz de entender?
  Esse cheiro de açúcar no sal me faz desistir sem nem tentar. Eu não vou mudar, pois é isso que me diferencia de você. Eu não quero ser como vocês. Me chame de insana, mas não diga que somos iguais. Tenho medo de ser gente doente e cega da mente.
  Eu não me sinto diferente, mas pelos olharem enojados eu sei que devo ser estranha. Eu vou ignorar, porque estou ocupada demais rindo de tudo isso.
  Acho que seus sensos de normalidade matam toda a diversão... Esse diabo de ética me faz até ficar séria. Mas por que o ser humano cria tantas regras? Nunca vão deixar de serem animais numa selva de tijolos e vidros. Um dia a postura e a imbecilidade humana morrerão, eu creio.
  E esses valores autoritário!? Fazem um animal ser maior que o outro. Aonde os títulos nos levaram? nos levarão? A paz virá da igualdade. Podem entender o que a imoral fala ou terei que morrer para me ouvirem?

domingo, 13 de novembro de 2011

Palavras

  É especial para mim, mas é só para mim. Eu não vou te contar, pois sei que você não vê como eu. Seria egoísmo demais se eu pedisse para você ser igual aos meus sonhos. Não importa qual seja o meu desejo, eu não quero que ele se realize dessa forma.
  Às vezes o céu troca de cor, é quando eu tenho certeza de que o impossível é só mais uma palavra sem sentido para mim. Com três passos tornaríamos tudo irreal, você só precisa acreditar. Eu te amarei para sempre, não importa o que aconteça.
  A pergunta agora é sobre o quanto você me ama. Seus atos não me dão certeza de nada. Você pode ler minha mente todos os dias, mas eu não sei mais nada sobre você.
  Eu procuro um caminho, apenas não quero errar. O tempo anda mais rápido que minha mente. Acho que vou gritar o seu nome para os sete ventos ouvirem e depois me matar. Não sei, mas sei lá.
  Isso é ridículo, mas o que não é ridículo nesse mundo? Eu gosto de imaginar que você está aqui comigo. E gosto de ver as reações no seu rosto. Eu me lembro das suas mãos, do jeito estranho que você a mexia. Eu não posso te obrigar a nada, só posso te dar motivos.
  Espero estar fazendo a escolha certa. Mas mesmo que não esteja, acho que vale a pena.

Incertezas

  Você faz as palavras de ódios tomarem vida. E sua voz controla todos os meus movimentos, me sinto mais uma marionete sua. Onde eu vá você está lá, não importa o quão longe seja. Me cansei de andar para você.
  Nós olhamos futuro e não vimos nada. Já sabemos que vamos morrer, você só está adiando isso. Você sabe que eu desejo a morte, porque é o único jeito de me livrar de você. Mas eu não tenho tanta certeza disso.
  Não importa quem está certo, os dois estarão errados no final. Eu ando sobre um terremoto como se nada estivesse acontecendo, e você grita para todos os lados que o amanhã é tão incerto quanto nossas palavras.
  Mais uma noite, nós sobrevivemos. Por mais que eu ache que esse pensamento é seu, e, você só está em minha mente novamente. Vamos prolongar isso para parecer seguro aos estranhos.
  As memórias nem são tão ruins comparadas ao que nos aguarda. Obrigada por esse dia, obrigada por esses sentimentos fingidos. Eu te mandaria para o inferno, mas acho que vou precisar de você outra vez.
  O quão doce isso pode parecer? É doce, mas é veneno. Olhe para o passado e me diga se não era igual a hoje, só que fingíamos felicidade? Estamos preso no mesmo lugar no tempo, só mudamos as roupas todos os dias.
  Qual será o meu próximo movimento? Faz tempo que você não mexe em minhas cordas, está ficando entediado aqui. E sua voz já me irrita, posso ouvi-la a quilômetros.
  Estou esperando alguém cortar esses fios. Apenas mais uma noite, apenas mais uma noite. Você será o único pensamento distante. Só faça essa noite inesquecível e amanhã estaremos mortos para o mundo. Mais uma vez, faça como nunca fez.

sábado, 12 de novembro de 2011

Os leões

  Tenho procurado inspiração na chuva, e desde que pretendi observá-la, ela cessou. Olhei os pingos caírem no chão, os últimos. Então vi o sol brilhar com toda sua força num horizonte distante, e, tive medo. Não senti seu calor, mas sabia que ele estava lá.
  Observei que não havia mais nada onde eu estava, mais nada que tivesse algum valor. Olhei a dispensa e estava tão vazia quanto meu coração. Então sai para caçar algo para o jantar, e tive medo; morri de fome na selva, observei os leões me devorarem sem me mexer. A dor para de incomodar com o tempo.
  Agora sou um espirito livre e sem fome. Mas meu mundo continua vazio. Vaguei por cima de toda humanidade e vi que todos estavam vazios e passavam fome. Tentei avisá-los dos leões que habitavam por ali, mas estavam todos presos em suas máquinas de diversão. Eu vi todos escravos, e ninguém conseguia ver que estavam vazios.
  Então flutuei por corpos sem vidas. E já não havia ninguém. E seus espíritos estavam mortos também, as máquinas tinham os devorados enquanto faziam os corpos sorrirem. Eu estava morta, mas era a única coisa viva ali. Procurei algo para preencher me, em vão.
  Depois de anos vi uma criança pequena que brincava com os predadores. Corri para avisá-la que poderia morrer, mas os leões eram seus amigos e eles me chamaram para a ceia. Estavam calmos e serenos, já não havia mais humanos para infernizá-los. Por anos eles foram minha família.
  Todos morreram, aos poucos. E apenas a criança, agora adulta, estava comigo. E depois que ela se tornou como eu, fomos para longe. Subimos por todas as montanhas e vimos os mares... Mas ela quis partir também.
  E já estava só, mas nunca mais estive vazia. Eu vi a Terra ser destruída sozinha. E fiquei num imenso vácuo por dias, até que resolvi partir também. Estava com muito medo do que encontraria. Olhei para trás e me despedi da escuridão, então fui ao desconhecido.
  Cheguei lá e vi uma bela imensidão quase desabitada. Juntei me aos que podia ver. Fechei meus olhos e senti falta de minha casa. Chorei ao lembrar que queria ter salvado a todos e ao lembrar dos outros sonhos que nunca realizei. Nunca me senti em casa ali. Mas o ar era leve e tinha leões calmos comigo...

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Foda-se você, baby

  HAHAHA. Ri bastante hoje, palhaço. Amanhã te faço comer minhas cinzas. Eu enfiaria uma espada em sua garganta, mas teria que fazer uma e meu ódio dura muito pouco para isso. Por isso vou lhe matar com os destroços que você deixou.
  Vou usar um pouco da paz que pude guardar. Mas o estoque é pouco, então não me faça perder a paciência. Depois que não houver mais remédios para minha loucura, eu vou te fazer chorar sangue!
 

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Saudades

   Sinto falta daquele sorriso que se abria ao me ver. Sinto saudade da cara que se fazia de séria quando eu dizia oi. Sinto falta de não poder desvendar o caminho daqueles dedos. Sinto muito mais falta daquela cara de malícia que fazia o tempo parar. Sinto saudade de poder causar ciúmes e depois fazer ter certeza de que jamais ousaria fazer um ato que dizia.
  Dói lembrar que fui feliz e que agora eu só me engano. E que as melhores lembrança não tem quase nenhuma possibilidade de serem revividas. Depois que se conhece o céu qualquer coisa que for menos que isso é um inferno.
  Pior é saber que as palavras não ditas fariam a diferença. Desejo voltar ao passado todos os dias. Não importa se o futuro é incerto e pode ser melhor, eu não me importo.
  As consequências eu finjo que desconheço e não faço questão de policiamento. Só preciso de um voto de confiança e sei que posso.
  Irei sabendo que se mudar o amanhã a minha dor será de outro coração partido, e que não pretendo ser a sua cura. Chamem de egoísmo ou do que quiserem, eu só estou olhando para mim agora porque me arrependi de me importar ontem. Todos sabem que não desistirei até ter o que quero ou até não querer mais.

sábado, 5 de novembro de 2011

Insônia II

  Eu não sei o que você guarda de mim. Desconheço também seus passos, eu só posso observar o vento fazendo o seu caminho.
  Agora que estou longe de tudo que posso chamar de casa, essa nostalgia comanda minha mente. O ar daqui é mais pesado sem você. Mas às vezes a chuva cai, a neblina vai embora, então eu posso olhar o sol por alguns instantes.
  Já não temo mais nada. Depois que se cai de cara no chão e quebra todos os osso, a adrenalina parece não existir.
  Todo dia é igual. As mesma palavras me trazem a mesma vontade de fugir daqui. Eu perdi a graça na vida, mas me disseram que suicidas vão para o inferno; então é melhor eu esperar. Não posso te mostrar minhas fraquezas, você nunca me viu chorar...
  Fico acordada até tarde, porque de madrugada os fantasmas não me perseguem. Isso só me faz pensar que todas as horas que estou mais longe de você, toda hora que você não me persegue, os fantasmas me rodeiam; pois sabem que sem você eu me sinto fraca e não vejo motivo para lutar.
  Me faça ser maravilhosa, eu quero voltar a ser tudo que você nunca provou que eu fui. Seus defeito me seduzem, as perfeições não tem graça.
  Eu não digo nada que tenha sentido. Meus amigos nunca me entenderam. Eu me tornei pior do que podia ser. Todo elogio é uma ofensa. Nenhuma boca, exceto a sua, me diz a verdade. Eu ouço sua voz às vezes. Quando estou com medo eu procuro você. E minhas verdades parecem não ter importância para você.
  Eu crio um nosso futuro alternativo, algo que não vai acontecer. Eu não tenho mais fé. Eu não sei se te quero ver feliz ou se quero te ver ao meu lado.
  Já não me importo com pensamentos algum. Tudo o que eu quero me importar é com você.  Te faço de personagem irreal, eu não quero me lembrar do que foi real. Eu não me importo em fingir que está tudo bem, às vezes o coração esquece de nos trazer de volta à esse mundo doentio.

O tempo

  E disseram que o tempo cura tudo, mas há doenças que a vida não achou a cura. E a única coisa que o tempo ensinou é que é possível fingir tanto que chegamos a não se importar mais...
  O medo nos sucumbi a todo momento e os sorrisos falso passam a ter alegria fingida. Então olhamos para dentro e vemos que o tempo criou buracos que nos deixaram vazios. Procuramos qualquer coisa que preencha isso, tomamos medidas precipitadas e às vezes pagamos eternamente por isso. E então, entre o buraco temos uma corrente que nos força a sorrir para a dor.
  Seus amigos te chamam de experiente, porque você sabe quais estradas não pegar. Mas você faria de tudo para que fosse muito tolo e sua vida fosse como era antes de ser estraçalhado.  Porém você não controla o maldito tempo, e sua vida continuará a ser isso.
  Se conforma, até que para de lutar contra esse câncer e deixa que tudo te engula. E quando você acha que irá partir, algo extraordinário acontece. É maior do que você pode segurar. Você então, agarra  à  isso e não quer que se vá.
  Depois de um tempo perde-se a cor. Então você se enjoa, ou seus olhos nunca mais brilham pra isso. Talvez isso crie um vazio maior, ou morra te deixando morto. A solução se torna um problema e você volta ao lixo que sua vida era.
  As pessoas perdem a graça depois de um tempo. O ruim do ser humano é que ele se adapta para sobreviver, e isso faz a emoção ir embora. A monotonia é a lei, e nada mais é florescente. Há exceções! Há pessoas que para sempre brilham para você, mas geralmente são elas que você não pode tocar, ou que não querem que você as toque.
  Se um dia achar um brilho eterno, ou que pareça eterno; faça o favor de não deixar que fuja de você. Pessoas assim são raras. Mas se não te pertencer deixe que esse brilho encontre sua fonte. Que um dia você encontra a sua.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Receita de bolo pra encontrar Alma Gêmea

Cuspa na sua beleza,
engrosse sua fineza,
quebre a banca, vire a mesa,
não se preocupe com nada;
ignore quem te chama,
vista aquele seu pijama,
se jogue num rio de lama
e saia para noitada!

Seja guenzo ou baranga,
finja que tudo lhe zanga,
se for rir faça moganga,
desconjure a simpatia;
use um cinto de barbante,
não use desodorante,
e seja mais irritante
que aquela sua tia!

Agora espere que alguém,
que não seja assim também,
traceje lhe querer bem
e então já podes mudar,
pois nosso Eu pra valer,
mesmo se a gente esconder,
o mundo pode não ver,
mas o amor vai enxergar!



João Pessoa, 13/04/2010




- Amei! Muito bom...

Começar

  Feliz 1º de novembro!

   Aproveitando o embalo de começo de mês e semi-fim de ano, vou falar sobre começo e como as pessoas começam as coisas. Mas antes... Ah, sei lá. Vou começar logo:
   Muita gente (praticamente todo mundo) espera para começar ou retomar as coisas em dias específicos... Como segunda ou começo de mês ou ano. Eu só queria perguntar à esse povo: qual é o seu problema?
  Por que esperar para começar algo? Se fosse alguma coisa que precisasse esperar, como se precisasse comprar algo para isso, ou sei lá. Mas geralmente são coisas que nada impede de começar no exato momento, como um regime.
  O que me irrita de verdade não é o fato das pessoas começarem algo com dia marcado, mas nunca começar. Eu sempre vejo pessoas marcando e adiando. O tempo todo.
  Como as famosas promessas de fim de ano. Eu nunca vi ninguém cumprir nada. Eu nem prometo mais nada, sei que nenhuma promessa de fim de ano vai me fazer com que eu mude.
  Quem consegue honrar suas promessas de data marcada merece um prêmio. Talvez seja apenas com pessoas do meu convívio... Ou apenas nunca funciones para mim. A única coisa que tem dado certo para mim foi ver o que eu tinha que fazer, sem marcar data.Eu não funciono com prazos.
  Mesmo assim, ainda acho imbecil marcar data para mudar sua vida. Se algo te incomoda, comece a mudar a partir de agora. Ou não. Sei lá. Faça qualquer coisa que dê certo para você.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Feliz Halloween

 Aqui nesse país não se pode pedir doces na porta dos outros. Mas mesmo assim, sei lá... É uma merda mesmo.

FELIZ HALLOWEEN!

domingo, 30 de outubro de 2011

Tinha que dizer...

  Então eu quis trocar tudo por nada, e perder a única chance que tinha de escapar dessa prisão de medos. Algum anjo deve gostar muito de mim, porque eu estou com muita sorte...
  Eu deixe os males ficarem maior, e diminui tanto as coisas boas, estava à beira da depressão. Mas sempre tenho alguém que me faz ver que as coisas ruins são insignificantes perto das coisas boas. Esses momentos são únicos e inesquecíveis.
  O bom de estar na pior é que quando você sai dela tudo fica melhor. Eu devo isso a duas pessoas: G. e H. - Sim, eu odeio citar o nome das pessoas. Sim, eu amo iniciais. - Ah, e a A. também, porque ela faz músicas lindas que me fazem bem.
  Eu torno tudo um drama, e eu complico tudo. Não sei como eu consigo... A vida é tão simples, e o sentido dela é mais fácil de entender ainda. Mas eu acho que amo sofrer mesmo.
  As coisas são assim, e eu não preciso sofrer por isso. Eu já sabia disso a muito tempo; só não conseguia enxergar. Os problemas criam uma neblina que te separa do raciocínio. Por sorte tenho pessoas e músicas que fazem a neblina ir embora.
  Enfim, meus problemas não irão embora, mas eu não tenho que sofrer e me matar por isso. Como disse alguém muito sábio (eu não sei quem foi, pode ser um mendigo drogado...), "A dor é inevitável, o sofrimento é opcional."- Eu sei que já disse isso. Mas acho que preciso tatuar em mim para não esquecer...

sábado, 29 de outubro de 2011

O que se tornou

  Novamente eu estou aqui para me analisar, e vejo que não sei fazer isso. Então aponte o dedo na minha cara e diga meus infinitos defeitos.
  Eu realmente preciso chorar, uns dois dias seguidos. Mas nenhuma lágrima cai, e isso cria um peso sobre mim. Eu não consigo respirar. Fujo para coisas que aliviam essa dor, mas quando elas se vão a dor volta mais forte. Me sinto drogada . Em estado de êxtase, com medo da realidade.
  Eu me tornei suja, eu tenho vergonha de me olhar no espelho; porque eu só vejo uma alma morta e amedrontada. Então eu aponto todos os erros alheios para não me enxergar. Eu realmente não quero sentir o que eu sou. Eu só quero voltar a ser pura como eu achava que era. Eu odeio tudo isso que sou hoje.
  Quando eu era apedrejada a única coisa suja que havia eram as minha roupas por onde o sangue fugia. Eu sinto falta de ser a vítima, porque é muito melhor ver quando o erro não é você. Mas depois que o poder sobe a cabeça e as pessoas te iludem, você passa a acreditar que é melhor.
  Toda a vez que ouço alguém fazer me um elogio, sinto imensa vontade de tirar a minha máscara e mostrar que a beleza que viram nunca existiu. Eu me sinto falsa e pesada. Eu quero ser eu mesma.
  Porque é tão difícil? Eu só quero sumir e abandonar tudo isso, deixando os meus sentimentos para trás. Eu quero me desapegar de todos, para cria uma nova Bia. Eu quero ser a Guaxinim que um dia fui. Eu estou gritando por ajuda, mas eu sei que só eu posso me salvar. Mas eu não tenho forças.
  Eu estou dizendo as mesmas coisas todos os dias, porque eu me acostumei com essa personagem suja e nojenta. Por favor me dê um tapa na cara, eu preciso acordar.
  Eu sei que vou conseguir sair desse labirinto, mas toda vez que eu acho a saída, alguém me puxa de volta. Eu estou cansada de falhar. Como eu faço minha vida voltar ao que era?
  Me tornei possessiva, porque tudo o que tenho não está dentro de mim. Então eu protejo tudo dos outros. Eu não me satisfaço. Eu sou um verme. Uma meretriz egoísta. Eu não valho mais nada.
  Estou mais idiota que nunca, é tão fácil me enganar... Minha vida se tornou uma mentira e eu não consigo nem me defender de ninguém. Então todos me usam como querem. Porque o 'pecado' me seduz e eu não consigo escapar de suas mãos asquerosas.
  Eu quero ver a luz do sol novamente. Eu não sei se destinos existem, mas eu peço para que seja melhor que isso. Eu quero morrer, eu quero morrer, eu quero renascer.

Eu

   Peço-lhe distância. Por favor não me cative. Eu lhe suplico que não deseje estar perto de mim. Não importa se for bem ou mal, eu quero que se afaste e me deixe só.
  É o melhor que se faz para se proteger. Peço-lhe que não se engane por meus olhares tão cheios de vida. Eu realmente estou morta. E é assim que tenho que estar para você. Realmente, você não vai querer mais um problema na sua vida.
  E não importa o quanto minhas palavras te seduzam, fuja. Você está preparando seu pranto toda vez que chega mais perto de mim. Eu não mereço alguém como você perto de mim, por mais ruim que você possa ser.
  Eu não quero quebrar seu coração. Eu não quero que você me eleve. Eu lhe peço que me enforque.  Acho que a única saída para mim é a morte. Eu odeio magoar, eu sempre faço algo que acabará em lágrimas, ou suas ou minhas. Então se afaste, eu não consigo viver com a culpa de suas lágrimas.
  Vá embora e taque uma pedra em mim. Faça qualquer coisa, mas me impeça de te querer por perto. Eu sempre machuco todo mundo. Eu sou apenas um monstro devorador de sentimentos.
  A solidão é a minha melhor amiga. E eu apenas tenho que viver com ela. Eu quero apenas quebrar o meu coração - o que eu consigo fazer muito bem sozinha. Então fuja, antes que eu quebre o seu também.

Entre cacos e sangue.

Então, eu aumento a música.
O suficiente para que não te ouça soluçar.
Eu ainda sinto você desfalecer no chão.
Sua alma ainda me perturba.

Os cacos de vidro no chão dão um design bonito.
Entre o seu sangue, eles refletem a luz de fora.
Enquanto você tenta viver, a paisagem te executa.
Eu olho imóvel as suas cores fugindo de você.

Você me faz ir pra outro lugar.
Você sempre me fez flutuar...
E agora você me traz de volta a realidade.
Eu quero ir embora com você.

Eu grito e me corto, mas a vida não me foge pelas mãos.
Então volto a sentar e observar o nosso sangue se fundir.
Os cacos de vidro ficaram vermelhos, quase pretos.
O meu sangue sujo escurece toda luz.

Eu te vejo tão sem vida.
Você me diz coisas que só eu posso entender.
Então eu tento me esvair novamente,
Eu não consigo encarar esses rostos sem você.

Eu seguro sua mão,
você faz a dor ir embora.
Eu me corto novamente e sangro com você.
Você mata minha dor.

As cores morrem conosco.
Os cacos refletem menos, porque não há mais luz lá fora.
E aqui, eu te vejo brilhar como águas ao sol;
Eu só quero ir com você...

A música se silencia,
Eu agora abraço um corpo sem vida.
E espero minha vez para me libertar disso.
E o tempo não passa.

Enfim me liberto,
Te vejo sorrir ao me ver.
Nós andamos e andamos por todos os cacos,
E você me faz flutuar novamente.

Agora me diz as coisas que só eu ouço.
E rimos a noite toda sobre nosso sangue.
Você faz tudo brilhar,
Você me faz viva.

Como eu vi, como vê.

  Você não consegue me ver realmente. 
  Chegue mais perto e sinta meu sangue escorrendo.
  Sinta o cheiro da minha morte.
  Você consegue me ver?

  Olhe um pouco mais, 
  aquela foto que estou sorrindo;
  Consegue ver os meu olhos implorando socorro?
  Salve-me, salve-me

 Todos os dias eu olho minha face no espelho.
 Sinto vontade de estilhaçá-lo;
 E enfiar cada pedaço no meu rosto.
 Depois sangrar até não me reconhecer mais.

 As mentiras tornaram parte do meu corpo..
 O ódio corre por todo meu sangue.
 Eu desejo que a chuva me lave.
 Mas é o mesmo que esperar que você compreenda...

 Então deixe-me gritar até não ter mais voz.
 E não olhe o meu corpo se decompor no sol.
 Não faça um funeral, 
 Eu quero morrer só.

 Minha vida é um vácuo.
 Eu não pretendo te comover com minhas lágrimas.
 Eu não estou reclamando do que vivo.
 Só peço que você me enxergue.

 Obrigada, agora vá embora.
 Cace alguém que mereça sua comoção.
 Me incomoda saber que não pode me ver.
 Eu não quero cegos perto de mim...

O motivo

   Porque você é a única pessoa que ainda vale a pena lutar. É o único que é verdadeiro e puro em todo mundo.  É como uma criança inocente. E mesmo que ande com a imundice, é imune. O único que me fez querer ser melhor, e que consegue ser diferente sendo apenas o que é. Você me faz tão bem.
  Eu olho para todo mundo e desejo que todos morram, e que só fique eu e você. Eu sei que é egoísmo, mas você é o único que eu realmente queria no meu mundo. E eu odeio tudo isso daqui, e só quero estar com você.
  Depois que eu te conheci o mundo tomou uma nova cor. E finalmente eu consegui encontrar paz em mim. Você é mais do que eu poderia pensar em desejar. E me parte o coração em saber que você é único. Eu abriria mão de tudo para ter você para sempre.
  Eu sinto vontade de te proteger de tudo que há de sujo. Mas eu não posso te impedir de fugir para longe. Me dá vontade de ser como você...
  Todos os seus defeito desaparecem quando você está por perto. E tudo some quando você sorri. Eu sinto pena de mim.
  É tudo tão falso e sujo. E depois que se conhece você as pessoas se tornam sem graça e chatas. E realmente eu não me importo com mais ninguém. Você preenche todos os espaços que elas ocupavam.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Insônia

  Todo dia que eu vivi, desde que o presente perfeito que virou passado, eu me lembrei de você. Todas as noites que vi as estrelas me lembrei de como seus olhos brilhavam. E a cada dia que passava, mais me diziam que isso iria acabar, mas agora eu vejo que não se foi nenhuma parte.
  Eu me olho e me culpo, sem entender onde eu errei. Talvez o medo de encarar a realidade não me deixe ver meus passos. Mas a verdade é que eu tenho medo de tudo sem você.
  Eu ainda mantenho isso, com a esperança de que um dia você volte. Mas eu falo com as paredes agora. Porque eu sei que você não quer mais ouvir minha voz. Por mais que eu tente matar isso, de alguma maneira, volta mais forte.
  Tenho medo de um futuro sem você. Ou talvez eu tenha medo apenas de continuar te esperando. Mas nada disso importa, quando ninguém mais te ouve.
  Agora que os dias se foram, e as suas lembranças se tornaram algo que você não queira mais se lembra. O que eu faço? Porque eu ainda estou aqui parada no mesmo lugar que nunca quis sair.
  É com toda a certeza que eu digo que te amo. E acho que essa merda não vai passar para mim, porque pra você já se foi a muito tempo.
 Vou ficar aqui me ferrando mesmo, já que não tem outra saída. Porque já tentei preencher o vazio que você me dá. Mas não é igual. E o tempo só deixou isso mais forte e difícil de aceitar... Então vou continuar a ser a otária que espera.
  Eu tento não te olhar, não te ouvir; para que possa me esquecer de você. Mas meu subconsciente te procura a todo instante e sempre que eu olho para onde você está a primeira coisa que vejo é você. Então desvio meu olhar, na esperança de enganar-me novamente; em vão.
  Se eu pudesse voltar atrás a primeira coisa que pensaria em mudar seria o momento em que te deixei escorregar pelas minhas mãos... Assim, hoje eu diria que eu sou feliz e completa.
  Mas sua perda me fez crescer e mudar. Obrigada por isso, o sofrimento não foi em vão. Mas agora que eu já aprendi, a dor incomoda mais e mais. E nenhuma pessoa consegue ser metade do que você foi para mim. E não diga que eu não tentei, ainda tento. Mas enquanto eu sentir isso por você, nada vai mudar.
  Volte ou atire na minha cabeça. Assim me ajudará. Desculpe escrever para você novamente e te usar em tudo o que penso, mas a culpa é só sua... Eu realmente queria te deixar ir de mim. Eu sei que é provável que você nunca leia isso. Mas eu tento...
                       
De: Sua Julieta esquecida
Para: Romeu que não se mata no fim.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Estradas

  Meus amigos armam armadilhas contra mim. Me sinto caçada. Não sei em que ombro posso chorar, então minhas lágrimas caem no chão, pelos caminhos que eu ando. Confundo o inimigo com amigo, apenas por serem iguais. E as lágrimas trilham no chão um linha que leva a mim, uma linha que seduz todos os que querem mais sangue.
  Todos os passo que dei até agora, em vão, me fazem querer recuar e me culpar de estar aqui. O mundo não é o mesmo, e eu desejo viver o ontem todos os dias. Quando meu sangue ainda estava dentro de mim eu tinha um motivo para viver.
  Você sabe o motivo, você sabe o que me trouxe até aqui. Sabe como eu queria voltar a estar aí. O tempo corre e me afasta mais e mais. E a cada polega de distância de você, posso sentir seu gosto mais forte. Eu tenho medo de chegar ao fim, eu quero voltar ao começo, ao nosso começo.
  Eu ando de costas, para olhar você ficando mais longe. Cada passo me mata. É o caminho que escolhi, esse medo me mantém viva. Só falta achar um motivo para continuar a andar.
  E voltando aos amigos, se é que posso assim chamá-los... Eles talvez tenham a razão de quererem me ver cair, subi tão alto que os pisoteei. Talvez seja a hora de descer e voltar a ser o que nunca fui. Talvez o ódio que eu causo e me orgulho tenha que morrer. Eu juro que tentei matá-lo, mas eu precisava respirá-lo porquê  estava sem ar.
 Agora no chão, eu posso ver os cacos que furaram meus pés, são das garrafas que quebrei enquanto festejava. Mas a festa acabou antes de começar e só restaram os cacos que eu tive medo de recolher. A cama que eu deito é a que eu fiz. Eu não posso me culpar por ter sido estúpida, agora eu tenho que continuar andando até um novo você.
  Os sonhos que são pesadelos, não passam de minha realidade distorcida, o monstro que me devorou ontem a noite é o mesmo que converso todos os dias de manhã. É mais fácil ver isso quando se ouve as vozes que gritam. Quando o mundo para posso me ver tendo razão, o problema é que o mundo não para.
  É agora que recomeço, porque o livro de aprender já foi fechado. Eu não posso mais errar. Já não tenho mais forças para mudar de estrada. Acho que vou fugir, vou para onde não possa ver vocês, eu não quero me lembrar. A única coisa que serve para mim é saber que posso. Ainda posso fugir daqui.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O que eu queria falar

  Quando a você vive uma mentira a verdade volta para atormentar. A única saída que parece visível é redirecionar a culpa. Então você transfere o medo para não ter o que temer. E o autoritarismo lhe parece mais confiável.
  A dor que você me passa não é nada comparada a que o seu coração te dá. E depois que suas mentiras e suas tentativas de fuga e encobrimento forem por terra, você verá que sempre foi um imbecil e que tudo o que vai colher agora é ódio.
  Os cacos de vidro no chão só mostram que a única força que você tem é a do seus punhos. E o físico nunca vai mudar o que você é por dentro. Sua doença e sua visão só me dão dó. Eu tenho pena de um doente como você.
  Eu fico feliz em saber que não sou como você e nem nunca serei. Não importa o tanto de sangue que eu vou derramar em minhas lágrimas, eu vou fugir de você. E que a solidão te sufoque, porque sua doença contagia e ninguém merece te conhecer, ser desprezível. O tempo vai passar e você vai chorar todas as minhas lágrimas.
  Eu vou fugir, eu vou fugir, eu vou fugir. Amanhã ou depois. Eu não quero estar ao seu lado. Vou fugir para tão longe, sua doença não me alcançará. Eu tenho braços para me acolher, e você só tem ódio em seu redor.
  Eu fico feliz por ela ter ido. Ela não pode mais infernizar ninguém. Nada vai trazê-la de volta. Só falta você. Vá também, eu não sentirei falta alguma. Eu nunca consegui te amar, eu sempre te olhei com dó e ódio. Você sabe, eu nunca te amei, nunca. Para mim você não passa de um verme. Eu nunca consegui odiar ninguém, mas você foi o que mais chegou perto.
 

sábado, 3 de setembro de 2011

Estava inspirada...

  Me perco num passado tão morto quanto meu presente. E lá eu fico, eternamente presa por alguns instantes. Fecho os olhos e sou transportada até horas perdidas. Perco as horas por não me desprender de dias que não voltam mais.
  Horas e horas que morrem sem proveitos. Talvez um medo da realidade me empurra ao passado. Não vivi nem lá, tampouco aqui. Me perco procurando o que perdi. E o relógio não para, nem para mim pegar meus cacos do chão, nem para levantar meu império.
  O passado me faz sentir morta. E isso me faz estar viva. Só quando me sinto fora de vida, estou viva. Sinto meu coração bater atropelando as horas. E o mundo gira tão devagar que não posso pular essa parte. Mas a mato. Assim como matei meu passado.
  Tudo passa depressa e eu estou no mesmo lugar, parada, olhando as paredes se mexerem. E este tédio me consome... Olho para tudo e não vejo nada. Sinto medo de viver. Pois só vejo pessoas tão mortas quanto as verdades prometidas. É difícil encarar a realidade quando não se tem uma.

Insanidade

Perde a tua reputação.
Perde os teus falsos amigos.
Perde tudo e todos.
Mas não se perca do que você é.

O teu medo da tua alma insana é inútil.
É como ter medo de sua face.
Você é como tu és,
Seus desejos são você.

Grite se tiver de gritar.
Escandaliza-se, mas não se enrustes em seus medos.
Deixe a ética morta.
Seja o que tem de ser.

Nascestes livre,
porque se prende a regras?
Liberta-te insano, liberta-te...
Voa por onde tu desejas.

Deixe quem você é ser quem é.
Tu serás livre quando se perderes.
Então perca suas correntes.
Quero te ver flutuar.

Mostra-te,
mostra teu verdadeiro.
Arranca essa máscara e mostra-te.
Quero ver te insano.


Eu que fiz (grande merda ¬¬). Pois é. Não tenho o que fazer mesmo. Poeta de meia tigela, eu sou. Quem sabe algum dia viro algo decente. Quem sabe!?

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Amor e amantes: coração

Como prometido, para os muito leitores -nossa, como eu minto- desse blog; uma série para o AMOR.
(não achei nenhum nome tão ruim quanto o do título, por isso vai ele mesmo.)

Roubei do Google '-'

  Esse sentimento mais conhecido por trazer choros, mortes, dores de cabeça, dores no estomago, suor, perda do senso de ridículo, tremedeiras, gagueiras e afins; esse belo e maldito sentimento que move mundos. É sobre ele que eu vou escrever direta e indiretamente.
  Não podemos falar de amor sem falar sobre coração. Ah, maldito coração. Nos faz sofrer mais do que judeu na mão de Hitler. Se tivéssemos o mínimo de controle sobre ele, garanto lhe que sofreríamos menos. O coração sempre será culpado por nossas dores, por mais que o idiota da situação seja você. A pior coisa que já me disseram foi 'siga o seu coração'. Se mandassem-me seguir minha intuição, ou seguir pelo racional eu talvez daria algum crédito à essa pessoa.
  É tenso saber que por mais que eu tente, meu coração terá vontade própria. Você pode educar sua mente, seu corpo... Mas seu coração sempre ferrará com sua vida. Não adianta fugir, aonde quer que você vá o amor te perseguirá, e quando menos esperar, você estará suspirando e fazendo coraçõezinhos em seu caderno. A paixão esta no ar para nos infectar e nos adoecer.
  Mas há seu lado bom... Até um dos dois ferrar com isso também, e você voltará ao lixo que sua vida era, ou até pior que isso. Aí que entra a parte do suicídio e afim.
  O bom é que há 6 bilhões de pessoas no mundo, e em algum lugar você encontrará a tampa da sua privada. O problema é que dessas seis bilhões, mas da metade não satisfazem seus olhos, e o resto não presta, está comprometido, não te quer, ou algo do gênero. Mas no meio dessa multidão você achará a sua alma gêmea. O outro problema é que 6 bilhões é gente para pomba. É apenas um em seis bi. Mas com fé e sorte você achará (ou não). Não desanime.
  Hoje eu só vou falar isso. Porque eu tenho mais o que fazer (lição de casa, affs), e eu to com sono e fome...
Então é hora de dar tchau! Isso é tudo pessoal.

O erro sempre meu

  Eu tenho que quebrar a cara para aprender o que já sei... Mas fazer o quê?

  Estava pensando muito no meu futuro impossível e esqueci de viver a minha vida. Eu sou jovem e estou me preocupando com coisas que nem deveriam existir por agora. Eu sou muito tapada mesmo.
  Eu tenho tudo que eu amo ao meu redor e tenho uma vida feliz, cheia de pessoas maravilhosas, tenho professores talentosos e o melhor é que eu posso ser tudo o que eu quiser, e fazer o que eu quiser. Não, não estou falando de The Sims...  Minha vida real sempre foi ótima e eu nunca percebi isso.
  Eu já vivi mais que muita gente velha. Eu já vivi! Eu consegui ver felicidade no movimento que a chuva fazia na lama e ouvir o vento me dar forças, algumas vezes eu ri de mim mesma, eu já me libertei totalmente de minha mente e fui livre pra ser eu mesma. Eu consegui ver o mundo de um modo extraordinário. E isso me faz estar vida.
  Acho que morrer não é o problema, mas não viver. Eu vejo tantas pessoas mortas por aí; andando, rindo, bebendo do mesmo modo que foram programadas para fazer. São robos tolos que vivem a vida com medo de ser quem eles são.
  Às vezes eu fui um robo idiota, por puro medo. Mas eu me arrependo muito do que não faço, por isso ultimamente tenho feito quase tudo que quero. Algumas coisas não faço, porque sei que vou ferir outra pessoa.
  Se só se vive uma vez, foda-se, viva. Eu não sei porque passei tanto tempo em frente à uma máquina fazendo nada. Isso é idiota, eu poderia estar vivendo a vida de verdade.
  Eu precisava escrever isso e precisava ouvir a K cantar. Sei lá, agora me sinto mais leve. Precisava mandar um foda-se pra merda do meu coração (ou qualquer merda que isso seja), já tava enchendo o saco. Se quer o único conselho bom: Não siga seu coração. Pronto, acabei de salvar a sua vida. O coração é tolo, ele julga tudo por sentimento e isso impede que você veja o que é real (depois eu falo mais sobre isso). Faça o que tem que fazer, você sabe o que é melhor para você, seu coração não...
  Eu não pretendia escrever nada disso, mas acho que eu precisava saber que sabia disso. É estranho saber que por mais que eu saiba eu não sei. Ás vezes, eu estou cansada de ouvir, e cansada de repetir para mim mesma, eu preciso quebrar a cara um, duas, mil vezes para aprender algo.
  E agora que eu me sinto mais leve e menos estúpida, posso ver um novo horizonte. Acho que encontrei um pouco de paz em meu espírito e finalmente sorrir de verdade. Às vezes tive que mentir dizendo que estava tudo bem, isso me deprime. As horas que tive que perder, pensando e procurando o que não me recordava mais, foram compensadoras.
  Tive que assumir algumas responsabilidades e encarar que eu já não era a mesma e nunca mais seria. Tive que me olhar estirada no chão sangrando pelas aberturas que as facas que eu mesma cravei fizeram. Foi triste   me ver aos pedaços e perceber que nada nem ninguém conseguia enxergar ou me ajudar. Tive que achar uma força maior, e se apoiar em mim mesma. Por mais que todo mundo tenha tentado me ajudar, ninguém conseguia ver o que me matava, todos deduziam e apontavam meus erros, mas era muito mais profundo do que os olhos podiam ver.
  Agora eu estou de pé, novamente renovada e lavada por meu sangue. "A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional." Demorei até perceber isso. Cansei de sofrer e me fazer de coitada, lamentando minhas dores para mim mesma... Agora chega! Eu não quero ser a perdedora. Sempre desdenhei pessoas fracas, eu não preciso ser uma delas. Eu sou forte, sempre fui!
  Chega também de me humilhar por nada, cansei de abaixar minha cabeça. Já perdi a autoestima por causa disso, não perderei mais nada! E chega de prometer e prometer, quero mostrar o que eu posso.  E vou. Meus dias de lágrimas, dores, medos e fraquezas já foram... Para não mais voltar!
  "Vida longa à minha nova vida!"

domingo, 21 de agosto de 2011

3o. Lugar

\0/

AAAAAE BAMOM!

2o. lugar: categoria banda marcial juvenil
3o. lugar: colocação geral
e...
3o. lugar: Baliza (eu). hahaha xD

To muito feliz com isso, eu nunca fiz ginástica artística, nunca competi como baliza, nem nunca me apresentei assim -não para valer. Orgulho de mim \\0 (achei que fosse ficar em última '-')

"No sangue, na alma, BAMOM."


Em breve fotos, ou não.

domingo, 14 de agosto de 2011

Dia dos pais (;


Meu coração atordoado

  De um infinito de paz à um mar de perguntas. Tenho buscado fora as respostas que estão dentro, procurado a paz de espírito que perdi. Meus sorrisos estão abalados, sem motivo para surgir. Minha vida se esvai.
  A cada segundo o vazio que está enraizado em mim cresce mais. E sobra tanta falta... Esses espaços vazios e sem vida um dia estiveram tão completos que faltava espaço, e os meus sorrisos escorriam da minha boca empurrados por quem ocupava tudo. Mas agora tudo se foi.
  Está tudo tão errado que eu entrei em guerra com minhas emoções. Meu coração pede, eu tento satisfazê-lo com algo que não satisfaz nenhum segundo. Dentro de mim encontro coisas que nem sabia que estavam perdidas. Novos medos surgem, e com isso novos sonhos também. Está tudo uma bagunça.
  Eu sei bem o que quero, só não sei conseguir. Me vejo numa ponte que está prestes a cair, dos dois lados se rompendo, me deixando sem saída. Eu não vejo a luz no fim do túnel. Mas vou me manter sóbria para não perder a oportunidade de fugir daqui.
  Procuro nos outros o que não tenho em mim. Não há uma fórmula de saída no manual de instruções, lá só está escrito 'aprenda'. Talvez o erro de hoje seja para mim não errar amanhã, mas tudo o que tenho perdi ontem, não sobrou nada para depois.
  Alguém me afaste de mim mesma, por favor. Não aguento mais ser acusada e ressentir as coias do passado. Ah, maldito coração, tão tolo e agora vago. Vagabundo coração e ingrata mente, não me fornecem saídas e nem motivos para ficar.
  Odeio domingos, eles são vazios e falsos como a minha alma. Trai a mim mesma, com desejos inalcançáveis. Seria mais fácil se arrancasse de mim tudo o que está dentro e começasse de novo. Mas não é isso que eu quero. Quero o meu passado, meu pedaço de paraíso, meu infinito de volta. De volta ao inferno.
  É tempo de se arrepender. O que vem depois? Depende só de mim?

domingo, 7 de agosto de 2011

Adeus bipolaridade...


Vá e não volte.

  Esses dias me trouxeram momentos de plena paz e felicidade. Às vezes sinto que flutuo. Com altos e baixo desses tempinho, eu consegui ver quem eu realmente sou e o que eu quero. Agora minha "bipolaridade" diminuiu. Algumas coisas me tiram do sério, outra me deixam muito feliz, mas é algo que eu consigo controlar.
  O ruim foram os meus ressentimentos. Tenho vivido muito o passado. Certas sombras ainda voltam para me assombrar. Mas aprendi coisas que as espantam.
  Me sinto uma nova pessoa. Todo dia me sinto renascida. Só há uma coisa que não vai embora. Mas as poucos eu sei que ela vai sumir. Ás vezes ela se vai, depois volta. Mas há pessoas que vão expulsá-la: meus amigo ou não.
  Aprendi a me controlar um pouco mais, e a ser sincera comigo mesma.
  Comprei um livro novo (quando acabar de lê-lo faço um #FICADICA sobre ele). Esse livro está me mostrando novos horizontes sobre a vida, sobre meus erros... Agora eu percebo aonde eu errei, e como apostei na pedra errada. eu nem cheguei na metade do livro e já aprendi mais com ele do que comigo e com outras pessoas que me ajudaram.
  Voltando... Eu estou confusa e esperançosa. Tenho esperanças em coisas impossíveis. Mais que nunca eu preciso contar para alguém que me ouça.
  Eu vi como as pessoas nos iludem, falo da mídia; inventam um monte de babaquices que não há como existir. Não nos mostram os outros lados das coisas. É uma falsidade e deslealdade com o público.
  Deixei de ser um pouco egoísta. Antes eu pensava em mim, só em mim. Mas as músicas e as portas que eu fechei e não consegui abrir me ensinaram. Eu sinto que agora eu sei viver com outras pessoas.
  É impressionante o que minhas 'doenças' me ensinam. Aprendi com meus vício, aprendi a matá-los.
  Eu sei que agora eu não errarei mais, não as mesmas coisas. Só agora eu estou pronta para quebrar a cara e estar com outras pessoas que não me intendam. Eu vi meus limites e isso me fez ver os limites de todos.
  Somos todos muitos iguais. Temos tantas diferenças que nos tornamos iguais. Também vi que só toleramos os defeitos que nós temos. Se você não conhece, não respeita e não intende.
  Minha 'bipolaridade' também me fez escrever uma carta que nunca vou entregar. Nela eu conto tudo o que penso, tudo o que vejo em Jim. (Quem é Jim? Um passado). Assumi meus erros e apontei os dele. Jim devia lê-la. Mas ele não pode. Ele criou um escudo a qual não penetro, nem ouso penetrar. Um dia alguém contará a ele o que eu escrevi. Alguém que não leu nada, que talvez não me conheça; alguém que o enxergue como eu enxergo agora.

Vá embora

  Não aguento mais ver você vigiando meus passos. Me deixe em paz! Cale a boca, não pedi sua opinião, não me importo com os seus pensamentos. Eu odeio isso, me deixe sozinha.
  Já não consigo mais conviver com você, pare de ser insuportável. Eu não quero nada disso, nunca quis; então, vá embora, me deixe viver como eu quero. Eu não preciso de suas correntes, eu sou livre disso. Suma daqui, se afaste ao máximo, cale essa boca. Vá incomodar outra pessoa.
  Cansei de te obedecer. Nunca me levou a nada, meus passos incertos sempre foram mais firmes. Eu não quero mais ter que olhar para você e ouvir o que eu não preciso. Você me sufoca, sua voz me dá vontade de morrer. Eu só me sinto bem quando estou longe de você. Me sinto mais feliz quando você se vai.
  Você não sabe nada sobre mim, nunca quis saber; não finja que se importa agora. Não vou cair nas suas armadilhas. Deixe meu mundo em paz; você nunca esteve nele, não preciso de você agora. Pare de fingir que sabe o que eu quero, você nunca soube, sempre deduziu errado. Eu nunca quis as suas promessas.
  Me deixe respirar, eu já escolhi meu oxigênio. Eu não quero acabar como você, então deixe eu escolher o meu caminho... Se eu cair, sei me levantar. Não preciso mais de você. Você nunca esteve aqui.
  Cale a boca, cale a boca, cale a boca!!! Não quero te ouvir. Me deixe viver. Aaaaah, eu odeio tudo isso. Vá embora. Sua voz me machuca. Saia daqui.

sábado, 6 de agosto de 2011

I'm so happy...

'Cause today I've dance!


  Hoje foi muito divertido. Eu acordei 6 e poucos da manhã mas foi muito gratificante. Dancei o dia todo com as minhas amigas. Vibrei com elas e para elas.
  Hoje eu ganhei o melhor prêmio que poderia ganhar: 4 copos e 4 pratos. É isso aí... Minha professora me escolheu num campeonato entre as alunas. E isso foi melhor do que qualquer prêmio. Ela é minha inspiração, é muito exigente. Eu dei o meu melhor e consegui! Aah, não tem nada melhor que isso.
  Eu sei que são só 4 copos e 4 pratos, mas para mim são bem mais que isso. São a prova de que eu consigo se pensar em dançar, não em ganhar. É muito gratificante conseguir algo do seu suor.
  Eu perdi hoje. Perdi uma bolsa de estudo. Mas foi pruma amiga, então tudo ok. Hoje eu perdi, ganhei, torci, ri, superei. Sei lá, foi emocionante. Estava entre amigos fazendo a coisa que mas amo fazer no mundo. Não tem nada melhor.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Erros

  É impossível viver sem errar. Acho que cometi mais erros do que posso me lembrar. Eu só preciso de mim mesma para acabar com a minha vida. Mas errar é tão errado?
  Tem uma frase que diz que o maior medo é ter medo de errar. Concordo. Errar é normal, devia ser encarado como algo normal. Me diz um vencedor que não teve derrotas, me diga alguém que nunca errou.
  Erramos sem perceber. Eu só percebi algumas coisas depois que me falaram. Se me tivessem me avisado antes talvez eu não tivesse errado outra vez. Mas isso já foi, a culpa é minha, eu não percebi.
  E o que fazemos depois de errar? Acho que ou erramos de novo ou aprendemos. Depois de eu reflito. Tem gente que enche a cara; mas beber só trará mais problemas. O melhor a se fazer é pensar e resolver tudo o mais rápido possível. Quanto mais tempo passa mais cicatrizes o tempo faz. Mas não aja sem pensar e por impulso, talvez assim você erre de novo, talvez se agir por impulso erre outra vez. Então o conselho é: escolha e aja. Ou não aja. Pense
 Não fuja, isso não irá mudar nada. Fugir ou fingir não mata o problema nem encobre o erro. Fugir i fingir pode te dar mais problemas. Então encare as coisas como são ou as mude. Não finja que não há nada.
  Um erro comum é tentar se enganar. Você não deve fugir da realidade nem criar ilusões. Veja a vida como ela é.
  Ter medo é errado? Acho que não. Mas ter medo de enfrentar seu medo é bem errado. Não devemos temer não temer o que tememos - hein?! -.
 Depois acabo. ballet agora '-'

A Morte e o Para Sempre

    Hoje um funcionário da minha escola faleceu. Um mestre de obras, nunca cheguei a conhecê-lo, nem mesmo me lembro se já vi seu rosto. Esse cara poderia ter mudado a história de todo mundo ali. Talvez sua morte mudou. Eu não posso mais conhecê-lo, não posso fazer rir e nem mudar algo em sua vida. Acabou.
  Eu nem sei quem ele era direito, nunca reparei, talvez nunca o tenha visto. O que isso importa? Não sei. Mas sei que uma única palavra muda sua vida inteira. Talvez ele mudasse as nossas.
  Isso me fez pensar, nas coisas que eu faço. Às vezes acho que sou eterna, que vou ter tempo de arrumar tudo. A vida é imprevisível, essa é a sua graça. por mais que haja horóscopos, cartas, profetas... Nunca saberemos todos os nossos passo, e nem devemos saber. Qual a graça de viver algo que você já conhece? Não a vejo. É muito melhor ser surpreendida o tempo todo.
  Eu sei que a morte dele gerou algo, que vai gerar uma vingança. Talvez isso se torne uma guerra sem fim. Que termine em lágrimas ou sangue. Mas ações têm reações, e as pessoas tem que aprender a arcar com as consequências.
  Isso também me fez pensar no que é eterno. Acho que cedo ou tarde tudo irá acabar. Não é bom se iludir. As coisas que mais me pareceram eternas, foram as que duraram menos.
 Mas alguns momentos foram eternos, alguns segundo foram infinitos. Eu sei que não vão voltar e já se acabaram; mas para mim eles se eternizaram. O conceito de eterno para mim é outro. Alguns olhares de segundos foram eternos.
  Acho que você só acha a eternidade quando não a procura. Você não pode ficar desejando algo perfeito, que alguém seja perfeito. É ridículo isso, você tem que cobrar menos das coisas para que elas durem mais. Se você esperar muito pode se decepcionar, e a decepção pode levar a um fim.
  Eu tenho medo de adeus. Não gosto de finais. Sempre fico triste quando um filme acaba. E agora eu estou lidando com vários finais e começos. E é triste.
   Eu não quero que as coisas se vão, que as pessoas morram ou que meus infinitos acabem. Mas a vida é assim, ela nos dá e tira a hora que quer. Às vezes prefiro morrer a ver as coisas acabarem. Talvez poque a morte seja um começo e a vida sempre fosse um fim.
  Eu vi as pessoas escreverem 'LUTO', por causa da morte do homem. Achei ridículo! Elas nem o conheciam, se conhecesse talvez não se importassem. Eu sei que há uma consideração porque ele morreu, mas não vamos fingir que isso nos tocou de forma tão profunda para gerar um luto. Enquanto ele estava vivo as pessoas não fizeram uma homenagem, não disseram um olá qualquer; e agora que ele se foi agem como se o amassem. Por favor, não seja falso com seus sentimentos.
  Descanse em paz pessoa que eu não sei nem o nome. Descanse em paz todos aqueles que se foram. Descansem corações mortos e corações atordoados.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Ausência

  Está tenso. Não sei o que faço. Agora eu tenho mais problemas que antes. Mas o tempo está curando as feridas que eu me fiz. O problema sou eu. A culpa é minha. Tenho que achar uma saída. Estou com medo de algo dentro de mim.
  Me sinto como se tivesse duas almas em uma. Como se fosse duas pessoas brigando por um corpo. São dois lado opostos. Nenhum bom, nenhum ruim. Os dois tem virtudes e defeitos. Na verdade são três. Duas brigam por um controle e há  uma marionete. A marionete só toma vida própria quando eu ajo sem pensar, por impulso.  O meu problema é que não sei qual das três eu sou. Ou se não sou nenhuma. Agora mais que nunca eu preciso saber.
  Estou assustada. Me sinto abandonada na selva para morrer. As pessoas que me apoiei foram embora. Agora me sinto só. Tudo isso porque uma pessoa foi embora. Porque eu a expulsei sem saber. Erro meu, como sempre.
  Estou na bipolaridade infernal. Não me reconheço mais. Não domino mais meus sentimentos. E não tem ninguém para segurar minha mão enquanto eu grito. Eu estou morrendo. Alguém consegue ver? Alguém consegue me ver chorar sangue quando estou sorrindo?
  Me sinto vigiada, o tempo todo. Parece que os olhos me seguem, como se quisessem me ver cair. Mas eu já estou no chão, ninguém consegue ver?
  Não quero ajuda. Quero um ajudante! Quero meus motivos de volta. Quero minhas paixões de volta. Quero respirar novamente. Quero meus problemas antigos. Minhas incertezas antigas. Quero voltar no instante em que deixei minha vida se esvair. Só preciso de um minuto, e mudar uma atitude. Alguém pode inventar uma máquina do tempo? Eu daria tudo por aquele minuto. Só uma atitude. Só isso.
  E agora eu luto contra mim mesma. Contra minhas três partes.
  Eu sinto que não posso confiar em ninguém. As pessoas querem me ajudar. Mas só uma pessoa pode me ajudar, e ela não está mais aqui. As pessoas tentam achar que sabem o que eu quero, que outra coisa pode substituir... Mas falta uma peça no meu quebra-cabeça. Uma peça única e impar.
  Ou eu mudo de jogo. Ou eu fico aqui olhando o jogo incompleto. Mas o jogo é tão hipnótico, que fico parada observando; enquanto as pessoas riem por eu estar ali.
  Não me importo com elas. Com nenhuma delas. Podem rir, chorar, morrer... Meu mundo é outro, meu jogo é outro. Eu não me importo com o que elas sabem, ou o que elas falam. Elas não viram as mesmas coisas que meus olhos, não sabem o que eu passei, não sabem o que é estar num corpo morto tentado viver. Então que riem à vontade.
  Isso vai e volta o tempo todo e sem aviso prévio. É estranho. E sou um pêndulo que balança entre o ódio e a felicidade extrema. Numa forma irregular balanço o tempo todo. É como morrer e ressuscitar o tempo todo. Sofrer e sorrir.
  As pessoas me irritam. É como se não as conhecesse mais. Eu odeio todas por alguns segundos e depois as amo como se fossem meus protegidos. Eu só quero que isso se vá.
  Por que você não me deixa ir? Por que ainda me faz ficar aqui parada como se você fosse voltar? Você não vai voltar, então por que eu estou aqui ainda? Por que eu não fujo do que me mata? Eu quero ir embora, para a casa. Me faça ir. Me diga o caminho. Ou me mate de uma vez. Não dá mais para ficar aqui.
  Em tudo há você. Cada canto meu você está. Nos meus lugares de paz, você está lá. Não tenho para onde fugir. Você deixou sua marca em tudo.
  Então ria, me odeie, fale o que quiser. Não dá para ficar pior do que é. Só me mate antes de festejar a minha ausência.
  Alguém me entende? Alguém lê isso? Ou são palavras mortas? Pode me ouvir? Pode ouvir minhas letras?
  Cedo ou tarde isso irá embora. Mas até lá... O que eu tenho que fazer para me soltar das correntes e voar novamente?

domingo, 31 de julho de 2011

Madruga e minhas paixões

  Último dia do mês, começo de um fim. São quase duas da manhã agora. E eu me sinto no topo do mundo de braços abertos sentindo a brisa das luzes de São Paulo. Posso até sentir o cheiro do asfalto orvalhado (essa palavra existe?). E tudo isso porque é madrugada. E nada mais.
  Me sinto tão viva quando todos se calam. Quando só as horas e eu movemos. É tão doce ouvir o silêncio sendo quebrado apenas pelo som do meu teclado e da minha música no fone de ouvido. É como se o mundo fosse meu e eu não precisasse de mais nada para viver. Eu amo as madrugadas!
  É gostoso sentir que ninguém te observa, ninguém diz nada. Esse medo e essa nostalgia só a madrugada me dá. Todos mortos por horas e eu viva por alguns instantes. Ah, paz doce paz! Deve ser a vontade de morar sozinha.
  Tudo o que eu faço sai melhor de madrugada, me sinto inspirada o tempo todo e até os problemas vão dormir. É inexplicável minha paixão por madrugadas. Tudo para mim é melhor de madrugada. Tudo o que for bom de se fazer fica ainda melhor de madrugada. Vida longa às madrugadas!!!
  Feliz último dias do mês. Feliz fim. Olá agosto. Aproveite esse dia. E trate-o como um fim.
  Agosto tem que ser diferente. vai ser diferente. Estou numa fase de revolução. Julho não foi muito bom para mim. Mas agosto eu irei aproveitar até as coisas ruins! Novos projetos, novas expectativas. Se for uma merda como julho foi, eu vou agir diferente. Agora eu aprendi a agir diante de novos problemas e aprendi a buscar a felicidade dentro de mim mesma. Vida longa às experiencias e aprendizagens de julho!!!
 Vou tentar escrever o que eu aprendi em julho:

  • Aprendi a ter coragem para falar o que eu quero.
  • Não ter medo de levar um não gigantesco na cara.
  • Não criar expectativa, deixar ser surpreendida.
  • A ouvir as pessoas, mas absorver apenas o que for útil.
  • A me livrar do que atrapalha.
  • A ser uma águia não uma galinha. (procure a história)
  • Aprendi que desejos e sonhos são diferentes.
  • Aprendi a arriscar.
  • Aprendi a buscar o que eu quero.
  • Que pessoas ensinam e nos fazem perceber nossos erros.
  • A pensar antes e depois de agir.
  • Aprendi que defender o que você acredita é ser sincero com você mesmo. (aprendi sozinha, que orgulho xD)
  • Aprendi que eu sou maior do que eu vejo e, que tenho mais coragem do que posso imaginar.
  • Que pessoas são só pessoas, nada mais que isso.
  • Eu sempre vou ser eu mesma, não importa o quanto eu mude, eu ainda vou ser a Beatriz.
  • Aprendi que não estou sozinha, tenho amigos para me levantar se eu cair.
  • Aprendi a ver que há pessoas que só se importam com elas, e elas te ajudam porque você é importante para ela naquele momento, se não fosse importante não ajudariam. Esse não são meus amigos!
  • Aprendi que ninguém é igual a mim. Não pensam como eu. Não enxergam igual. 
  • Quando eu idealizo e imagino, percebo que vejo mais do que imaginava.
  • E que as respostas que eu preciso estão dentro de mim.

Aprendi só isso.

 Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior. 
 (Pena - Fernando Anitelli e Maíra Viana. )


sábado, 30 de julho de 2011

Pessoas


 As pessoas têm me irritado muito últimamente. Todos, sem exceções. A única hora que ficou feliz ou animada é quando estou sozinha ou com alguém que não vejo diariamente. Só de ouvir a voz de algumas pessoas já me desanima e dá vontade de sair do local e ir ficar sozinha bem longe. Eu não sei o que é isso, começou a mais ou menos  um mês atrás.
  Pessoas mais estúpidas e ignorantes que eu me irritam. Qualquer piada ou comentário sem graça me irrita. Comentários e quando não me respondem me fazem surtar ao extremo. Gente superficial e que mostra muito mais o corpo do que a personalidade me irrita. Eu estou um nojo!  Não estou me aguentando. Tudo me irrita muito.
  Minha mãe e meu pai estão batendo o recorde de ódio sentido por mim (Ok, não é ódio, é só um sentimento que não sei o nome). O que é isso? Que merda é essa? É tpm prolongada? São os hormônios? É da idade? Vai passar? Alguém chame um psicologo ou psiquiatra para mim, por favor!
  Eu quero alguém que me entenda, alguém que me ouça sem julgar, e me julgue depois de ouvir tudo. Eu quero alguém que me dê conselhos e brigue comigo às vezes. Eu quero alguém com mais experiências do que eu, que me conte como é e como vai ser. É pedir muito? Se for, foi mal, porque não vou mudar por isso.