domingo, 31 de julho de 2011

Madruga e minhas paixões

  Último dia do mês, começo de um fim. São quase duas da manhã agora. E eu me sinto no topo do mundo de braços abertos sentindo a brisa das luzes de São Paulo. Posso até sentir o cheiro do asfalto orvalhado (essa palavra existe?). E tudo isso porque é madrugada. E nada mais.
  Me sinto tão viva quando todos se calam. Quando só as horas e eu movemos. É tão doce ouvir o silêncio sendo quebrado apenas pelo som do meu teclado e da minha música no fone de ouvido. É como se o mundo fosse meu e eu não precisasse de mais nada para viver. Eu amo as madrugadas!
  É gostoso sentir que ninguém te observa, ninguém diz nada. Esse medo e essa nostalgia só a madrugada me dá. Todos mortos por horas e eu viva por alguns instantes. Ah, paz doce paz! Deve ser a vontade de morar sozinha.
  Tudo o que eu faço sai melhor de madrugada, me sinto inspirada o tempo todo e até os problemas vão dormir. É inexplicável minha paixão por madrugadas. Tudo para mim é melhor de madrugada. Tudo o que for bom de se fazer fica ainda melhor de madrugada. Vida longa às madrugadas!!!
  Feliz último dias do mês. Feliz fim. Olá agosto. Aproveite esse dia. E trate-o como um fim.
  Agosto tem que ser diferente. vai ser diferente. Estou numa fase de revolução. Julho não foi muito bom para mim. Mas agosto eu irei aproveitar até as coisas ruins! Novos projetos, novas expectativas. Se for uma merda como julho foi, eu vou agir diferente. Agora eu aprendi a agir diante de novos problemas e aprendi a buscar a felicidade dentro de mim mesma. Vida longa às experiencias e aprendizagens de julho!!!
 Vou tentar escrever o que eu aprendi em julho:

  • Aprendi a ter coragem para falar o que eu quero.
  • Não ter medo de levar um não gigantesco na cara.
  • Não criar expectativa, deixar ser surpreendida.
  • A ouvir as pessoas, mas absorver apenas o que for útil.
  • A me livrar do que atrapalha.
  • A ser uma águia não uma galinha. (procure a história)
  • Aprendi que desejos e sonhos são diferentes.
  • Aprendi a arriscar.
  • Aprendi a buscar o que eu quero.
  • Que pessoas ensinam e nos fazem perceber nossos erros.
  • A pensar antes e depois de agir.
  • Aprendi que defender o que você acredita é ser sincero com você mesmo. (aprendi sozinha, que orgulho xD)
  • Aprendi que eu sou maior do que eu vejo e, que tenho mais coragem do que posso imaginar.
  • Que pessoas são só pessoas, nada mais que isso.
  • Eu sempre vou ser eu mesma, não importa o quanto eu mude, eu ainda vou ser a Beatriz.
  • Aprendi que não estou sozinha, tenho amigos para me levantar se eu cair.
  • Aprendi a ver que há pessoas que só se importam com elas, e elas te ajudam porque você é importante para ela naquele momento, se não fosse importante não ajudariam. Esse não são meus amigos!
  • Aprendi que ninguém é igual a mim. Não pensam como eu. Não enxergam igual. 
  • Quando eu idealizo e imagino, percebo que vejo mais do que imaginava.
  • E que as respostas que eu preciso estão dentro de mim.

Aprendi só isso.

 Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior. 
 (Pena - Fernando Anitelli e Maíra Viana. )


sábado, 30 de julho de 2011

Pessoas


 As pessoas têm me irritado muito últimamente. Todos, sem exceções. A única hora que ficou feliz ou animada é quando estou sozinha ou com alguém que não vejo diariamente. Só de ouvir a voz de algumas pessoas já me desanima e dá vontade de sair do local e ir ficar sozinha bem longe. Eu não sei o que é isso, começou a mais ou menos  um mês atrás.
  Pessoas mais estúpidas e ignorantes que eu me irritam. Qualquer piada ou comentário sem graça me irrita. Comentários e quando não me respondem me fazem surtar ao extremo. Gente superficial e que mostra muito mais o corpo do que a personalidade me irrita. Eu estou um nojo!  Não estou me aguentando. Tudo me irrita muito.
  Minha mãe e meu pai estão batendo o recorde de ódio sentido por mim (Ok, não é ódio, é só um sentimento que não sei o nome). O que é isso? Que merda é essa? É tpm prolongada? São os hormônios? É da idade? Vai passar? Alguém chame um psicologo ou psiquiatra para mim, por favor!
  Eu quero alguém que me entenda, alguém que me ouça sem julgar, e me julgue depois de ouvir tudo. Eu quero alguém que me dê conselhos e brigue comigo às vezes. Eu quero alguém com mais experiências do que eu, que me conte como é e como vai ser. É pedir muito? Se for, foi mal, porque não vou mudar por isso.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Eu gosto de falar de mim

 Essa semana foi construtiva para mim. Eu estava fazendo umas coisas, aí eu parei e pensei; e aí eu disse 'Mas que merda eu tô fazendo?'. Tirando o fato que eu só faço merda mesmo... Mas eu estava fazendo umas coisas mais idiotas que o normal. E pra quê? Também não sei! Mas o passado não volta. então dani-se...
  Eu ia fazer mais coisas idiotas. E tudo isso para alimentar o que eu devia destruir. Mas que se lasque! Já percebi meus erros.
  Essa semana tenho pensado mais sobre o futuro, o meu futuro; não me importo com o futuro da humanidade, se todos morressem eu ficaria muito feliz - odeio a raça humana. Pensei o que eu vou fazer depois que me formar no ensino médio. E a conclusão foram mais dúvidas. Quero ballet, música, teatro ou psicologia. Mas talvez faça jornalismo. Então a próxima conclusão é que eu não sei o que quero. E talvez acabe do mesmo jeito que me fez parar nessa escola que estou agora. Mas eu não me arrependo de estudar lá.
   O pior dessa semana foi a minha bipolaridade, que já tá me enchendo o saco faz uns dois meses. Transtorno de personalidade também. Estou mundando muito de humor, e de como eu gosto das pessoas. Estou passando do amor pro ódio em segundos sem a pessoa ter feito nada. Isso me irrita às vezes. Mas há de passar. Eu não sou bipolar, nem tenho uma doença parecida, mas às vezes meu humor muda rápido e etc. Mas não é nada de mais, devem ser os hormônios e a tpm.