Um cavalo desenfreado
Quebrando a louça
Barulhos estridentes
No banquete de natal
Nada além de um bicho selvagem
Tentando parecer domesticado
Fingindo que sabe usar os talheres
Não importa o quanto tente
Sempre será um destruidor
De taças e pratos?
Na luz fraca e azulada da lua
Sentado sozinho a contemplar
A beleza de seu reflexo
Sozinho
Olhavá-se
Olhava sozinho
O pesado reflexo
E nada via
Além de um cavalo
Solitário
Então correu
Cabelo ao vento
A mente relaxava
Enquanto corria era livre
Não era um cavalo estabanado
Solitário ou pseudo-domesticado
Quando corria era livre do que via em si