domingo, 21 de agosto de 2011

3o. Lugar

\0/

AAAAAE BAMOM!

2o. lugar: categoria banda marcial juvenil
3o. lugar: colocação geral
e...
3o. lugar: Baliza (eu). hahaha xD

To muito feliz com isso, eu nunca fiz ginástica artística, nunca competi como baliza, nem nunca me apresentei assim -não para valer. Orgulho de mim \\0 (achei que fosse ficar em última '-')

"No sangue, na alma, BAMOM."


Em breve fotos, ou não.

domingo, 14 de agosto de 2011

Dia dos pais (;


Meu coração atordoado

  De um infinito de paz à um mar de perguntas. Tenho buscado fora as respostas que estão dentro, procurado a paz de espírito que perdi. Meus sorrisos estão abalados, sem motivo para surgir. Minha vida se esvai.
  A cada segundo o vazio que está enraizado em mim cresce mais. E sobra tanta falta... Esses espaços vazios e sem vida um dia estiveram tão completos que faltava espaço, e os meus sorrisos escorriam da minha boca empurrados por quem ocupava tudo. Mas agora tudo se foi.
  Está tudo tão errado que eu entrei em guerra com minhas emoções. Meu coração pede, eu tento satisfazê-lo com algo que não satisfaz nenhum segundo. Dentro de mim encontro coisas que nem sabia que estavam perdidas. Novos medos surgem, e com isso novos sonhos também. Está tudo uma bagunça.
  Eu sei bem o que quero, só não sei conseguir. Me vejo numa ponte que está prestes a cair, dos dois lados se rompendo, me deixando sem saída. Eu não vejo a luz no fim do túnel. Mas vou me manter sóbria para não perder a oportunidade de fugir daqui.
  Procuro nos outros o que não tenho em mim. Não há uma fórmula de saída no manual de instruções, lá só está escrito 'aprenda'. Talvez o erro de hoje seja para mim não errar amanhã, mas tudo o que tenho perdi ontem, não sobrou nada para depois.
  Alguém me afaste de mim mesma, por favor. Não aguento mais ser acusada e ressentir as coias do passado. Ah, maldito coração, tão tolo e agora vago. Vagabundo coração e ingrata mente, não me fornecem saídas e nem motivos para ficar.
  Odeio domingos, eles são vazios e falsos como a minha alma. Trai a mim mesma, com desejos inalcançáveis. Seria mais fácil se arrancasse de mim tudo o que está dentro e começasse de novo. Mas não é isso que eu quero. Quero o meu passado, meu pedaço de paraíso, meu infinito de volta. De volta ao inferno.
  É tempo de se arrepender. O que vem depois? Depende só de mim?

domingo, 7 de agosto de 2011

Adeus bipolaridade...


Vá e não volte.

  Esses dias me trouxeram momentos de plena paz e felicidade. Às vezes sinto que flutuo. Com altos e baixo desses tempinho, eu consegui ver quem eu realmente sou e o que eu quero. Agora minha "bipolaridade" diminuiu. Algumas coisas me tiram do sério, outra me deixam muito feliz, mas é algo que eu consigo controlar.
  O ruim foram os meus ressentimentos. Tenho vivido muito o passado. Certas sombras ainda voltam para me assombrar. Mas aprendi coisas que as espantam.
  Me sinto uma nova pessoa. Todo dia me sinto renascida. Só há uma coisa que não vai embora. Mas as poucos eu sei que ela vai sumir. Ás vezes ela se vai, depois volta. Mas há pessoas que vão expulsá-la: meus amigo ou não.
  Aprendi a me controlar um pouco mais, e a ser sincera comigo mesma.
  Comprei um livro novo (quando acabar de lê-lo faço um #FICADICA sobre ele). Esse livro está me mostrando novos horizontes sobre a vida, sobre meus erros... Agora eu percebo aonde eu errei, e como apostei na pedra errada. eu nem cheguei na metade do livro e já aprendi mais com ele do que comigo e com outras pessoas que me ajudaram.
  Voltando... Eu estou confusa e esperançosa. Tenho esperanças em coisas impossíveis. Mais que nunca eu preciso contar para alguém que me ouça.
  Eu vi como as pessoas nos iludem, falo da mídia; inventam um monte de babaquices que não há como existir. Não nos mostram os outros lados das coisas. É uma falsidade e deslealdade com o público.
  Deixei de ser um pouco egoísta. Antes eu pensava em mim, só em mim. Mas as músicas e as portas que eu fechei e não consegui abrir me ensinaram. Eu sinto que agora eu sei viver com outras pessoas.
  É impressionante o que minhas 'doenças' me ensinam. Aprendi com meus vício, aprendi a matá-los.
  Eu sei que agora eu não errarei mais, não as mesmas coisas. Só agora eu estou pronta para quebrar a cara e estar com outras pessoas que não me intendam. Eu vi meus limites e isso me fez ver os limites de todos.
  Somos todos muitos iguais. Temos tantas diferenças que nos tornamos iguais. Também vi que só toleramos os defeitos que nós temos. Se você não conhece, não respeita e não intende.
  Minha 'bipolaridade' também me fez escrever uma carta que nunca vou entregar. Nela eu conto tudo o que penso, tudo o que vejo em Jim. (Quem é Jim? Um passado). Assumi meus erros e apontei os dele. Jim devia lê-la. Mas ele não pode. Ele criou um escudo a qual não penetro, nem ouso penetrar. Um dia alguém contará a ele o que eu escrevi. Alguém que não leu nada, que talvez não me conheça; alguém que o enxergue como eu enxergo agora.

Vá embora

  Não aguento mais ver você vigiando meus passos. Me deixe em paz! Cale a boca, não pedi sua opinião, não me importo com os seus pensamentos. Eu odeio isso, me deixe sozinha.
  Já não consigo mais conviver com você, pare de ser insuportável. Eu não quero nada disso, nunca quis; então, vá embora, me deixe viver como eu quero. Eu não preciso de suas correntes, eu sou livre disso. Suma daqui, se afaste ao máximo, cale essa boca. Vá incomodar outra pessoa.
  Cansei de te obedecer. Nunca me levou a nada, meus passos incertos sempre foram mais firmes. Eu não quero mais ter que olhar para você e ouvir o que eu não preciso. Você me sufoca, sua voz me dá vontade de morrer. Eu só me sinto bem quando estou longe de você. Me sinto mais feliz quando você se vai.
  Você não sabe nada sobre mim, nunca quis saber; não finja que se importa agora. Não vou cair nas suas armadilhas. Deixe meu mundo em paz; você nunca esteve nele, não preciso de você agora. Pare de fingir que sabe o que eu quero, você nunca soube, sempre deduziu errado. Eu nunca quis as suas promessas.
  Me deixe respirar, eu já escolhi meu oxigênio. Eu não quero acabar como você, então deixe eu escolher o meu caminho... Se eu cair, sei me levantar. Não preciso mais de você. Você nunca esteve aqui.
  Cale a boca, cale a boca, cale a boca!!! Não quero te ouvir. Me deixe viver. Aaaaah, eu odeio tudo isso. Vá embora. Sua voz me machuca. Saia daqui.

sábado, 6 de agosto de 2011

I'm so happy...

'Cause today I've dance!


  Hoje foi muito divertido. Eu acordei 6 e poucos da manhã mas foi muito gratificante. Dancei o dia todo com as minhas amigas. Vibrei com elas e para elas.
  Hoje eu ganhei o melhor prêmio que poderia ganhar: 4 copos e 4 pratos. É isso aí... Minha professora me escolheu num campeonato entre as alunas. E isso foi melhor do que qualquer prêmio. Ela é minha inspiração, é muito exigente. Eu dei o meu melhor e consegui! Aah, não tem nada melhor que isso.
  Eu sei que são só 4 copos e 4 pratos, mas para mim são bem mais que isso. São a prova de que eu consigo se pensar em dançar, não em ganhar. É muito gratificante conseguir algo do seu suor.
  Eu perdi hoje. Perdi uma bolsa de estudo. Mas foi pruma amiga, então tudo ok. Hoje eu perdi, ganhei, torci, ri, superei. Sei lá, foi emocionante. Estava entre amigos fazendo a coisa que mas amo fazer no mundo. Não tem nada melhor.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Erros

  É impossível viver sem errar. Acho que cometi mais erros do que posso me lembrar. Eu só preciso de mim mesma para acabar com a minha vida. Mas errar é tão errado?
  Tem uma frase que diz que o maior medo é ter medo de errar. Concordo. Errar é normal, devia ser encarado como algo normal. Me diz um vencedor que não teve derrotas, me diga alguém que nunca errou.
  Erramos sem perceber. Eu só percebi algumas coisas depois que me falaram. Se me tivessem me avisado antes talvez eu não tivesse errado outra vez. Mas isso já foi, a culpa é minha, eu não percebi.
  E o que fazemos depois de errar? Acho que ou erramos de novo ou aprendemos. Depois de eu reflito. Tem gente que enche a cara; mas beber só trará mais problemas. O melhor a se fazer é pensar e resolver tudo o mais rápido possível. Quanto mais tempo passa mais cicatrizes o tempo faz. Mas não aja sem pensar e por impulso, talvez assim você erre de novo, talvez se agir por impulso erre outra vez. Então o conselho é: escolha e aja. Ou não aja. Pense
 Não fuja, isso não irá mudar nada. Fugir ou fingir não mata o problema nem encobre o erro. Fugir i fingir pode te dar mais problemas. Então encare as coisas como são ou as mude. Não finja que não há nada.
  Um erro comum é tentar se enganar. Você não deve fugir da realidade nem criar ilusões. Veja a vida como ela é.
  Ter medo é errado? Acho que não. Mas ter medo de enfrentar seu medo é bem errado. Não devemos temer não temer o que tememos - hein?! -.
 Depois acabo. ballet agora '-'

A Morte e o Para Sempre

    Hoje um funcionário da minha escola faleceu. Um mestre de obras, nunca cheguei a conhecê-lo, nem mesmo me lembro se já vi seu rosto. Esse cara poderia ter mudado a história de todo mundo ali. Talvez sua morte mudou. Eu não posso mais conhecê-lo, não posso fazer rir e nem mudar algo em sua vida. Acabou.
  Eu nem sei quem ele era direito, nunca reparei, talvez nunca o tenha visto. O que isso importa? Não sei. Mas sei que uma única palavra muda sua vida inteira. Talvez ele mudasse as nossas.
  Isso me fez pensar, nas coisas que eu faço. Às vezes acho que sou eterna, que vou ter tempo de arrumar tudo. A vida é imprevisível, essa é a sua graça. por mais que haja horóscopos, cartas, profetas... Nunca saberemos todos os nossos passo, e nem devemos saber. Qual a graça de viver algo que você já conhece? Não a vejo. É muito melhor ser surpreendida o tempo todo.
  Eu sei que a morte dele gerou algo, que vai gerar uma vingança. Talvez isso se torne uma guerra sem fim. Que termine em lágrimas ou sangue. Mas ações têm reações, e as pessoas tem que aprender a arcar com as consequências.
  Isso também me fez pensar no que é eterno. Acho que cedo ou tarde tudo irá acabar. Não é bom se iludir. As coisas que mais me pareceram eternas, foram as que duraram menos.
 Mas alguns momentos foram eternos, alguns segundo foram infinitos. Eu sei que não vão voltar e já se acabaram; mas para mim eles se eternizaram. O conceito de eterno para mim é outro. Alguns olhares de segundos foram eternos.
  Acho que você só acha a eternidade quando não a procura. Você não pode ficar desejando algo perfeito, que alguém seja perfeito. É ridículo isso, você tem que cobrar menos das coisas para que elas durem mais. Se você esperar muito pode se decepcionar, e a decepção pode levar a um fim.
  Eu tenho medo de adeus. Não gosto de finais. Sempre fico triste quando um filme acaba. E agora eu estou lidando com vários finais e começos. E é triste.
   Eu não quero que as coisas se vão, que as pessoas morram ou que meus infinitos acabem. Mas a vida é assim, ela nos dá e tira a hora que quer. Às vezes prefiro morrer a ver as coisas acabarem. Talvez poque a morte seja um começo e a vida sempre fosse um fim.
  Eu vi as pessoas escreverem 'LUTO', por causa da morte do homem. Achei ridículo! Elas nem o conheciam, se conhecesse talvez não se importassem. Eu sei que há uma consideração porque ele morreu, mas não vamos fingir que isso nos tocou de forma tão profunda para gerar um luto. Enquanto ele estava vivo as pessoas não fizeram uma homenagem, não disseram um olá qualquer; e agora que ele se foi agem como se o amassem. Por favor, não seja falso com seus sentimentos.
  Descanse em paz pessoa que eu não sei nem o nome. Descanse em paz todos aqueles que se foram. Descansem corações mortos e corações atordoados.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Ausência

  Está tenso. Não sei o que faço. Agora eu tenho mais problemas que antes. Mas o tempo está curando as feridas que eu me fiz. O problema sou eu. A culpa é minha. Tenho que achar uma saída. Estou com medo de algo dentro de mim.
  Me sinto como se tivesse duas almas em uma. Como se fosse duas pessoas brigando por um corpo. São dois lado opostos. Nenhum bom, nenhum ruim. Os dois tem virtudes e defeitos. Na verdade são três. Duas brigam por um controle e há  uma marionete. A marionete só toma vida própria quando eu ajo sem pensar, por impulso.  O meu problema é que não sei qual das três eu sou. Ou se não sou nenhuma. Agora mais que nunca eu preciso saber.
  Estou assustada. Me sinto abandonada na selva para morrer. As pessoas que me apoiei foram embora. Agora me sinto só. Tudo isso porque uma pessoa foi embora. Porque eu a expulsei sem saber. Erro meu, como sempre.
  Estou na bipolaridade infernal. Não me reconheço mais. Não domino mais meus sentimentos. E não tem ninguém para segurar minha mão enquanto eu grito. Eu estou morrendo. Alguém consegue ver? Alguém consegue me ver chorar sangue quando estou sorrindo?
  Me sinto vigiada, o tempo todo. Parece que os olhos me seguem, como se quisessem me ver cair. Mas eu já estou no chão, ninguém consegue ver?
  Não quero ajuda. Quero um ajudante! Quero meus motivos de volta. Quero minhas paixões de volta. Quero respirar novamente. Quero meus problemas antigos. Minhas incertezas antigas. Quero voltar no instante em que deixei minha vida se esvair. Só preciso de um minuto, e mudar uma atitude. Alguém pode inventar uma máquina do tempo? Eu daria tudo por aquele minuto. Só uma atitude. Só isso.
  E agora eu luto contra mim mesma. Contra minhas três partes.
  Eu sinto que não posso confiar em ninguém. As pessoas querem me ajudar. Mas só uma pessoa pode me ajudar, e ela não está mais aqui. As pessoas tentam achar que sabem o que eu quero, que outra coisa pode substituir... Mas falta uma peça no meu quebra-cabeça. Uma peça única e impar.
  Ou eu mudo de jogo. Ou eu fico aqui olhando o jogo incompleto. Mas o jogo é tão hipnótico, que fico parada observando; enquanto as pessoas riem por eu estar ali.
  Não me importo com elas. Com nenhuma delas. Podem rir, chorar, morrer... Meu mundo é outro, meu jogo é outro. Eu não me importo com o que elas sabem, ou o que elas falam. Elas não viram as mesmas coisas que meus olhos, não sabem o que eu passei, não sabem o que é estar num corpo morto tentado viver. Então que riem à vontade.
  Isso vai e volta o tempo todo e sem aviso prévio. É estranho. E sou um pêndulo que balança entre o ódio e a felicidade extrema. Numa forma irregular balanço o tempo todo. É como morrer e ressuscitar o tempo todo. Sofrer e sorrir.
  As pessoas me irritam. É como se não as conhecesse mais. Eu odeio todas por alguns segundos e depois as amo como se fossem meus protegidos. Eu só quero que isso se vá.
  Por que você não me deixa ir? Por que ainda me faz ficar aqui parada como se você fosse voltar? Você não vai voltar, então por que eu estou aqui ainda? Por que eu não fujo do que me mata? Eu quero ir embora, para a casa. Me faça ir. Me diga o caminho. Ou me mate de uma vez. Não dá mais para ficar aqui.
  Em tudo há você. Cada canto meu você está. Nos meus lugares de paz, você está lá. Não tenho para onde fugir. Você deixou sua marca em tudo.
  Então ria, me odeie, fale o que quiser. Não dá para ficar pior do que é. Só me mate antes de festejar a minha ausência.
  Alguém me entende? Alguém lê isso? Ou são palavras mortas? Pode me ouvir? Pode ouvir minhas letras?
  Cedo ou tarde isso irá embora. Mas até lá... O que eu tenho que fazer para me soltar das correntes e voar novamente?