(Prometo que logo mais pararei de falar da merda da minha vida e faço algo decente aqui.)
Já que estamos no penúltimo dia do ano vou falar sobre 2011. Eu queria fazer um post xingando algumas poucas pessoas, talvez logo mais eu faça isso. Enfim:
2011 foi um ano como qualquer outro, se observarmos direito. Tirando o conhecimento e amadurecimento que ganhei nesse ano, para mim não houve nenhuma diferença razoável. Talvez porque eu não tenha levado merda nenhuma a sério.
Vamos começar pelas desgraças. Minha vó morreu, não me importei. A mãe de uma colega minha faleceu também, isso foi ruim. Um monte de gente morreu, enfim... descacem em paz. Perdi uma grande pessoa, e, também perdi contato com muita gente. Fiz 16 anos, e isso para alguém que não quer chegar aos 30 com vida, é muito. Estou velha, isso me preocupa.
Não me lembro de mais nada tão péssimo. As coisas boas que ocorreram esse ano foram quase sempre relacionadas a minha nova escola e a internet. Graças a Deus saí daquele inferno que estudava. Nessa escola me sinto mais em casa, tirando o fato que eu nunca me sinto em casa, foi bem melhor do que os oitos malditos anos que passei naquela porcaria de escola. Conheci muita gente legal, bonita e interessante; o que é quase raro. Finalmente eu não sou a coisa estranhamente estranha da escola, ainda sou estranha, mas não sou a única.
Mudei meu conceito do que é música realmente, ainda estou mudando. Finalmente consigo ouvir alguma coisa e dizer o que é realmente bom e o que vai passar. Acho que já estava na hora disso acontecer. Aprendi muitas coisas no violão/guitarra, não mais do que eu deveria ter aprendido, mas eu chego lá. Em relação ao ballet eu evolui. Não como gostaria, mas estou caminhando para péssimo e eu estava abaixo do "larga isso e vai procurar outra coisa para fazer".
Li alguns livros, que mudaram totalmente minha visão de mundo. Auto-ajuda, para alguém do meu nível de burrice, ajuda muito. Também me apaixonei por documentários, principalmente os de conspirações. Acho que cresci com isso.
A prendi com a vida; aprendi como é se sentir incapaz, como é ter a força e a vontade de mudar as coisas e não poder. Aprendi a ter paciência acima de qualquer coisa, e estou aprendendo a usar o cérebro. Percebi que o meu cérebro funciona de uma forma extraordinária, mas requer alguns segundo, é só eu pensar por uns instantes e ele me dá as melhores respostas. O ruim é que a vida requer agilidade, e cada segundo é precioso demais.
Estou procurando um modo de usar minha intuição, ela sempre esteve estranhamente certa. Preciso achar um modo de controlá-la e limpar o que é pensamento e o que é ela. espero que ano que vem eu consiga.
Percebi muitos erros meus, alguns não tenho a mínima intenção de arrumá-los, porém outros... Acho que esse foi um ano de tapas na minha cara. A melhor parte é que eu gosto da sensação pós essa dor. Chorei várias vezes, algumas sem motivo aparente. Estou perto de me tornar algo melhor, e esse caminho é pela dor.
Uma coisa boa foi esse blog, que me deu um maravilhoso alívio emocional. Foi o meu melhor amigo e palco de lágrimas e risos. Deveria ter dito o que pensava em todos os post, mas o medo de algumas reações não me deixaram. Acho que minha bondade não está plenamente escassa. E isso vai ser uma das minhas metas ano que vem, quero falar o que realmente penso. É tão errado quanto certo, acho que o mundo precisa de verdade, porque é exatamente o que eles não querem ouvir.
Amanhã (hoje, é porque ainda não dormi, então ainda estou no ontem) continuarei esse post.