quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Estou bêbada

  É uma nostalgia de felicidade, talvez um pouco mais que isso. Ela contagia e incomoda. Estamos rindo alto das suas caras de bundas mal lavadas.
  Se não tem graça, por que eu estou rindo como se estivesse bêbada? Não me chame de doente, não é necessário falar coisas explícitas. Mas eu vou fazer meu veneno tomar toda sua alma séria e sem cor.
  Deixe essa música tocada em silêncio dominar seus pensamentos. Faça meus sussurros serem como uma voz que alcança todo horizonte. Você é capaz de entender?
  Esse cheiro de açúcar no sal me faz desistir sem nem tentar. Eu não vou mudar, pois é isso que me diferencia de você. Eu não quero ser como vocês. Me chame de insana, mas não diga que somos iguais. Tenho medo de ser gente doente e cega da mente.
  Eu não me sinto diferente, mas pelos olharem enojados eu sei que devo ser estranha. Eu vou ignorar, porque estou ocupada demais rindo de tudo isso.
  Acho que seus sensos de normalidade matam toda a diversão... Esse diabo de ética me faz até ficar séria. Mas por que o ser humano cria tantas regras? Nunca vão deixar de serem animais numa selva de tijolos e vidros. Um dia a postura e a imbecilidade humana morrerão, eu creio.
  E esses valores autoritário!? Fazem um animal ser maior que o outro. Aonde os títulos nos levaram? nos levarão? A paz virá da igualdade. Podem entender o que a imoral fala ou terei que morrer para me ouvirem?

Nenhum comentário:

Postar um comentário